O Acordo entre Mercosul e EFTA será assinado na próxima terça-feira, no Rio de Janeiro. A cerimônia acontecerá durante uma reunião de chanceleres, sob a presidência do ministro Mauro Vieira. Este evento sinaliza um momento importante para a política comercial do Brasil.
Na reunião, o Brasil apresentará suas prioridades. A ênfase será na união aduaneira e na expansão das parcerias comerciais do Mercosul. O governo brasileiro considera fundamental o aprimoramento dos acordos regionais vigentes, refletindo um comprometimento com o fortalecimento do bloco.
As negociações iniciadas em 2017 culminaram em um acordo que pode impactar o PIB brasileiro em R$ 2,69 bilhões até 2044. Além disso, estima-se um aumento significativo em investimentos e exportações. O Brasil também discutirá a adesão da Bolívia ao Mercosul e lançará uma estratégia contra o crime organizado, buscando promover segurança na região.
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O Acordo entre Mercosul e EFTA está prestes a ser formalizado, com a assinatura agendada para a próxima terça-feira, no Rio de Janeiro. A cerimônia ocorrerá durante a reunião de chanceleres do Mercosul, sob a presidência do ministro Mauro Vieira, em um momento crucial para a política de comércio exterior brasileira.
Durante a reunião, o Brasil, que detém a presidência temporária do bloco, apresentará suas prioridades. A consolidação da união aduaneira, a expansão das parcerias econômico-comerciais do Mercosul e o aprimoramento dos acordos regionais vigentes são pontos considerados essenciais pelo governo brasileiro.
As negociações entre Mercosul e EFTA tiveram início em junho de 2017, em Buenos Aires. Após 14 rodadas de discussões, as partes chegaram a um consenso em julho deste ano. O governo federal estima que o Acordo entre Mercosul e EFTA impulsione o PIB brasileiro em R$ 2,69 bilhões até 2044, considerando o ano de 2023 como base.
Além do impacto no PIB, o estudo do governo aponta para um aumento de R$ 660 milhões em investimentos e um crescimento nas exportações totais do Brasil, com um impacto estimado em R$ 3,34 bilhões. As importações também devem ser afetadas, com uma estimativa de impacto de R$ 2,57 bilhões.
Ainda na reunião, a presidência brasileira pretende enfatizar a importância do apoio ao processo de adesão plena da Bolívia ao Mercosul. A dimensão social e cidadã do bloco também será tema de destaque, com atenção especial ao papel desempenhado pelo Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos (IPPDH) e pelo Instituto Social do Mercosul (ISM).
Outra prioridade para o Brasil é o lançamento da “Estratégia Mercosul de Combate ao Crime Organizado”. A iniciativa visa fortalecer a cooperação entre os países membros na área de segurança pública, buscando aprimorar as ações de combate ao crime organizado na região.
Essas medidas refletem o compromisso do Brasil em fortalecer o Mercosul e ampliar suas relações com outros blocos econômicos, buscando um desenvolvimento econômico e social mais justo e equilibrado para todos os países membros.
Via Money Times
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