Autoridades dos Estados Unidos anunciaram um acordo com a China para transferir a propriedade do TikTok a investidores americanos. Essa decisão visa abordar preocupações sobre segurança de dados e a influência estrangeira nas mídias sociais. O anúncio ocorreu após uma reunião entre altos representantes dos dois países em Madri.
Os detalhes das negociações ainda não foram totalmente revelados. Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, e Jamieson Greer, representante comercial dos EUA, destacaram a importância desse pacto. O presidente Trump manifestou otimismo, indicando que as conversas estão indo bem e mencionou a importância do TikTok para os jovens americanos.
As conversas no Palácio de Santa Cruz incluem temas não apenas sobre o TikTok, mas também sobre tarifas e políticas econômicas. A próxima conversa entre Trump e Xi Jinping deve esclarecer mais os termos desse acordo. Essa negociação tem o potencial de redefinir a relação entre EUA e China no setor tecnológico, especialmente sobre privacidade e propriedade de dados.
Autoridades dos Estados Unidos anunciaram que um Acordo sobre TikTok foi alcançado com a China, visando transferir a propriedade do popular aplicativo de vídeos curtos para uma entidade controlada por investidores americanos. A medida surge em meio a preocupações sobre a segurança dos dados de usuários e a influência estrangeira em plataformas de mídia social. O acordo foi divulgado após uma reunião entre altos funcionários dos dois países em Madri.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, revelaram o Acordo sobre TikTok, embora os termos comerciais específicos não tenham sido detalhados. Espera-se que o presidente Donald Trump discuta o assunto com o presidente chinês Xi Jinping em uma conversa agendada para a próxima sexta-feira.
Trump expressou otimismo em sua plataforma Truth Social, indicando que as negociações comerciais com a China estão progredindo positivamente. Ele também mencionou um entendimento sobre uma “certa” empresa que os jovens americanos desejavam salvar, em clara referência ao Acordo sobre TikTok.
A discussão sobre o desinvestimento do TikTok pela ByteDance, sua proprietária chinesa, ocorreu durante uma rodada de negociações mais amplas em Madri, abordando tarifas e políticas econômicas. O TikTok enfrentava a possibilidade de ser banido nos EUA a partir de 17 de setembro, a menos que passasse para o controle de uma empresa norte-americana.
Durante as negociações, a China buscou concessões em comércio e tecnologia em troca da aprovação para a transferência de propriedade do TikTok. No entanto, os representantes dos EUA enfatizaram que a segurança nacional não seria comprometida por um aplicativo de mídia social.
As conversas entre as delegações dos EUA e da China ocorreram no Palácio de Santa Cruz, em Madri, marcando a quarta rodada de discussões em quatro meses sobre as tensões comerciais e o futuro do TikTok. As negociações ocorrem em um momento em que os EUA pressionam seus aliados a impor tarifas sobre importações chinesas e restringir as compras de petróleo russo pela China.
Em paralelo, Pequim anunciou uma investigação preliminar sobre a Nvidia, alegando violação das leis antitruste chinesas, o que foi considerado um movimento inoportuno por Scott Bessent. Essa investigação é vista como uma resposta às restrições impostas por Washington ao setor de chips chinês.
O desfecho do Acordo sobre TikTok pode redefinir a dinâmica entre os EUA e a China no setor de tecnologia, levantando questões sobre a propriedade de empresas de mídia social e a segurança dos dados dos usuários. A conversa entre Trump e Xi Jinping na próxima sexta-feira pode trazer mais clareza sobre os termos e implicações do acordo.
Via Forbes Brasil