O ex-presidente americano Donald Trump decidiu estender o prazo para a venda das operações do TikTok nos EUA até dezembro. Essa medida oferece à empresa chinesa ByteDance um tempo extra de 90 dias para finalizar as negociações com investidores americanos. Essa é a quarta vez que o prazo é adiado, o que evidencia as complexidades das discussões em torno da plataforma.
Trump também mencionou um acordo entre os EUA e a China que garantirá a continuidade do TikTok no país. Detalhes desse entendimento ainda não foram revelados, mas a confirmação formal acontecerá em uma ligação com o presidente chinês, Xi Jinping. A venda do TikTok pode implicar em um novo controle por investidores americanos, incluindo empresas como Oracle.
A situação envolve discussões mais amplas sobre tensões comerciais entre os países. A ByteDance deve assegurar que os dados dos usuários americanos fiquem protegidos. As próximas semanas serão decisivas para o futuro do TikTok e suas implicações nas relações sino-americanas.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tomou uma medida significativa em relação ao TikTok nos EUA, estendendo o prazo para a venda das operações da plataforma no país até dezembro. Essa decisão, formalizada por meio de um decreto, concede à ByteDance, empresa chinesa proprietária do TikTok, um período adicional de 90 dias para finalizar a negociação de seus ativos com investidores americanos.
Essa prorrogação representa o quarto adiamento do prazo, indicando a complexidade e as nuances envolvidas nas discussões. Anteriormente, Trump havia mencionado um entendimento entre os EUA e a China para assegurar a continuidade do TikTok em território americano, afirmando que “Temos um acordo sobre o TikTok”. Contudo, detalhes específicos sobre esse acordo ainda não foram totalmente divulgados.
A confirmação formal desse acordo estava prevista para ocorrer durante uma ligação entre Trump e o presidente chinês, Xi Jinping. As negociações em torno do TikTok inserem-se em um contexto mais amplo de tensões comerciais e disputas tecnológicas entre os EUA e a China, refletindo a complexidade das relações bilaterais.
As operações do TikTok nos EUA seriam controladas por um consórcio de investidores, incluindo Oracle, Silver Lake e Andreessen Horowitz, segundo informações do Wall Street Journal. Uma nova empresa seria criada, com investidores americanos detendo cerca de 80% das ações e acionistas chineses com o restante. A diretoria seria majoritariamente composta por norte-americanos, com um membro indicado pelo governo dos EUA.
A venda do TikTok pode depender do aval do Congresso americano, que em 2024 aprovou uma lei exigindo que a ByteDance ceda o controle da operação nos EUA para evitar o acesso do governo chinês a dados de usuários. A ByteDance nega qualquer ligação com o governo chinês e afirma que os dados dos usuários americanos são armazenados em servidores da Oracle nos EUA, com decisões de moderação tomadas em território americano.
Desde que reassumiu a presidência, Trump evitou aplicar a lei, alegando que isso poderia desagradar usuários e afetar a comunicação política. Trump, que tem 15 milhões de seguidores no TikTok, mencionou que a rede contribuiu para sua vitória nas eleições anteriores. A Casa Branca também criou uma conta oficial na plataforma.
Diante desse cenário, as próximas semanas serão cruciais para determinar o futuro do TikTok nos EUA e o impacto nas relações sino-americanas. O desfecho dessa situação poderá redefinir o cenário das redes sociais e a abordagem regulatória em relação às empresas de tecnologia estrangeiras.
Via G1