Donald Trump está em busca do Nobel da Paz de 2025, mas sua candidatura suscita dúvidas. Desde seu retorno à Casa Branca, ele afirma ter encerrado guerras e se apresenta como pacificador.
Apoios internacionais, incluindo líderes como Netanyahu, não garantem sucesso. O comitê norueguês do Nobel reitera que decisões são baseadas em mérito, sem influências externas. A campanha de Trump é questionada devido a promessas não cumpridas e seu papel em conflitos de Gaza.
Especialistas acreditam que sua insistência pode prejudicar a credibilidade do prêmio. Com 338 candidatos este ano, a avaliação é rigorosa para assegurar que só aqueles que realmente contribuíram para a paz sejam agraciados.
Donald Trump mantém uma campanha ativa para ser agraciado com o Nobel da Paz de 2025, um objetivo que enfrenta ceticismo tanto de especialistas quanto do comitê responsável pela premiação. Desde seu retorno à Casa Branca em janeiro, Trump tem expressado repetidamente seu desejo de receber o prêmio, sustentando que encerrou seis guerras durante seu mandato e promovendo uma imagem de pacificador.
A campanha de Trump inclui o apoio de líderes estrangeiros, como Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, e chefes de Estado de países como Gabão, Camboja, Azerbaijão, Armênia, Ruanda e Paquistão. No entanto, o comitê norueguês do Nobel reafirma sua independência, assegurando que as decisões são baseadas unicamente no mérito dos indicados, sem influência de campanhas midiáticas ou pressões políticas.
Especialistas apontam contradições que prejudicam a candidatura de Trump ao Nobel da Paz. A promessa de resolver o conflito na Ucrânia em 24 horas não se concretizou. Além disso, Trump aprovou a ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza, que está sendo investigada pela ONU por acusações de genocídio.
A insistência de Trump em obter o Nobel da Paz pode ser contraproducente. Especialistas sugerem que conceder o prêmio a Trump poderia comprometer a credibilidade da premiação, pondo em risco sua independência e imparcialidade. Para o ano corrente, a lista de nomeados ao prêmio conta com 338 nomes, e o anúncio do vencedor está agendado para 10 de outubro.
O comitê norueguês do Nobel da Paz enfatiza sua autonomia, declarando que as indicações são cuidadosamente avaliadas por especialistas, seguindo critérios rigorosos e objetivos. A pressão midiática constante e as campanhas públicas não têm peso na decisão final.
A avaliação para o Nobel da Paz considera se o candidato realmente fez contribuições significativas para a paz, como a promoção da diplomacia, redução de conflitos ou proteção dos direitos humanos. A concessão do prêmio a alguém que não atenda a esses critérios poderia minar a reputação do Nobel da Paz.
Via Seu Dinheiro
