Após nove recordes de fechamento em setembro, o Ibovespa cresceu 3,1% no mês e 21,3% no ano. Essa valorização se deve à expectativa de redução das taxas de juros nos EUA, que pode atrair mais capital para o Brasil. No entanto, com a divulgação da Ata do Copom se aproximando, alguns investidores podem optar por realizar lucros, levando em consideração a ausência de novidades recentes no mercado.
As ações da Vale e da Petrobras apresentaram desempenhos mais fracos, enquanto o Ibovespa ainda registra altas. Para os investidores estrangeiros, a valorização das ações brasileiras se destaca, tendo crescido cerca de 41% em dólares. Essa diferença pode aumentar a motivação para realizar lucros, especialmente se houver incertezas quanto à continuidade da alta no índice.
Os investidores esperam declarações do Federal Reserve sobre futuras taxas de juros. O banco já cortou a taxa, e novos cortes em 2025 são possíveis. Os contratos futuros dos índices americanos mostram leves quedas, e os investidores devem acompanhar de perto esses movimentos para tomar decisões informadas, considerando a possível realização de lucros.
Após uma sequência de nove recordes de fechamento em setembro, o Ibovespa apresentou um notável crescimento de 3,1% no mês e 21,3% no acumulado de 2025. Essa valorização reflete a expectativa de redução das taxas de juros nos Estados Unidos, o que pode impulsionar o fluxo de capital para mercados emergentes, como o Brasil. Contudo, a ausência de novidades no início desta semana e a iminente divulgação da Ata do Comitê de Política Monetária (Copom) podem motivar uma Realização de lucros por parte dos investidores.
Apesar do desempenho inferior das ações da Vale (VALE3) e da Petrobras, que tiveram pouca valorização no ano, o Ibovespa continua em alta. Para investidores estrangeiros, a valorização das ações brasileiras é ainda mais expressiva, alcançando cerca de 41% em dólares devido à apreciação do real frente à moeda americana. Esse cenário pode intensificar a Realização de lucros.
Investidores também aguardam as declarações de diretores do Federal Reserve (FED), o banco central americano. O FED já reduziu as taxas de juros em 0,25 ponto percentual, situando-as entre 4,00% e 4,25% ao ano, e sinalizou possíveis novos cortes ainda em 2025. Uma postura mais dovish poderia reduzir as taxas para entre 3,25% e 3,50%, o que poderia impulsionar novas altas nas ações.
Declarações divergentes dos diretores do FED podem levar a movimentos globais de Realização de lucros, com muitos investidores preferindo aguardar sinais mais concretos antes de tomar decisões.
Os contratos futuros dos principais índices americanos apresentam uma leve baixa no pré-mercado, assim como as cotas do Exchange Traded Fund (ETF) EWZ iShares MSCI Brazil, que acompanha as ações de empresas brasileiras. No Brasil, o Relatório Focus é um dos indicadores mais aguardados, enquanto nos Estados Unidos não há indicadores relevantes previstos.
É importante que os investidores acompanhem de perto os próximos acontecimentos no mercado financeiro, pois os resultados podem influenciar as decisões.
Via Forbes Brasil