Montanhas que crescem: conheça outras elevações além do Everest em ascensão natural

Montanhas que crescem: Descubra como o Everest e outras elevações aumentam de tamanho. Entenda os processos geológicos de erosão, isostasia e tectônica de placas. Saiba mais!
01/02/2025 às 20:32 | Atualizado há 5 meses
Montanhas que crescem
Montanhas que crescem

As Montanhas que crescem não se limitam ao Everest. Um estudo recente revela que o Everest, Lhotse e Makalu, crescem mais rapidamente. A erosão e o movimento das placas tectônicas contribuem para esse fenômeno geológico. Entenda como esses gigantes da natureza se elevam e os fatores que influenciam esse crescimento.

A Terra é um planeta dinâmico, e suas montanhas não são exceção. Os continentes, compostos por materiais mais leves, flutuam sobre o manto terrestre, mais denso. Esse equilíbrio, chamado isostasia, permite que os continentes subam ou desçam conforme sua massa se altera. A península escandinava, por exemplo, se eleva cerca de um centímetro por ano devido ao derretimento das geleiras.

A erosão, processo natural de desgaste, também desempenha um papel crucial no crescimento das montanhas. No caso do Everest, o Rio Arun, afluente do Kosi, alterou seu curso há cerca de 90 mil anos. Essa mudança intensificou a erosão na região, diminuindo a massa ao redor do Everest e fazendo com que a montanha se elevasse por impulso isostático.

Além da erosão e isostasia, a colisão das placas tectônicas é a principal força por trás do crescimento das montanhas. Esse processo, conhecido como orogenia, dura milhões de anos e gera cadeias montanhosas. Quando duas placas de densidades semelhantes colidem, como a placa indiana e a asiática, a crosta terrestre se espessa, elevando as montanhas. O Himalaia, incluindo o Everest, é resultado desse tipo de colisão.

Os Andes, por sua vez, surgiram da colisão entre a placa do Pacífico, mais densa, e a placa sul-americana. A placa do Pacífico afunda sob a sul-americana, gerando pressão e magma, resultando em vulcões e na formação da cordilheira dos Andes.

Apesar de contribuir para a elevação das montanhas por impulso isostático, a erosão também as desgasta ao longo do tempo. A erosão fluvial, eólica e marítima, atuando por milhões de anos, pode reduzir significativamente o tamanho das montanhas. Contudo, processos como a orogenia e o vulcanismo compensam esse desgaste, mantendo o ciclo de crescimento das montanhas. A pesquisa de Xu Han e seus colegas, publicada na Nature (link para o estudo) confirma que a combinação de erosão e ajuste isostático contribui para o crescimento do Everest. O estudo apresenta medições topográficas da bacia do Rio Kosi.

Via Super

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.