Descubra 6 animais que não aparentam ser venenosos, mas podem ser perigosos

Animais que não aparentam ser perigosos: conheça 6 espécies surpreendentes com veneno! Descubra como se proteger. Confira agora!
04/03/2025 às 18:34 | Atualizado há 4 meses
Animais que não aparentam
A incrível diversidade da vida: do mar aos céus, passando pela terra!. (Imagem/Reprodução: Super)

Na natureza, o veneno é uma tática evolutiva de defesa, manifestando-se de duas formas: **Animais que não aparentam** ser perigosos liberam toxinas passivamente, necessitando ingestão, toque ou inalação para causar efeito. Em contrapartida, animais peçonhentos injetam ativamente o veneno através de presas, ferrões ou espinhos, como cobras e escorpiões.

É comum associar veneno a aranhas e rãs, mas algumas espécies surpreendem pela sua toxicidade. Conheça alguns desses animais que, apesar da aparência inofensiva, escondem um perigo.

O _Nycticebus_, também conhecido como “Lóris vagaroso”, pode até ter uma carinha fofa, mas ele esconde um segredo: é o único primata venenoso do planeta. Ele produz toxinas na saliva e em glândulas nas patas dianteiras. Essa estratégia evolutiva compensa sua lentidão, já que a coloração do rosto atrai predadores para a boca, onde o veneno age. Além disso, espalham o veneno pelo corpo como autodefesa. A espécie está ameaçada pelo tráfico de animais, que removem seus dentes para vendê-los como pets, condenando-os ao cativeiro eterno.

O ornitorrinco, com sua aparência peculiar de pato e castor, é um dos cinco mamíferos que põem ovos. Os machos possuem esporões venenosos nas patas traseiras, mais potentes na época de acasalamento, servindo como arma na disputa por fêmeas e território. Apesar de não ser letal para humanos, o veneno causa dores intensas. Além do veneno, o ornitorrinco possui eletrossensores no bico para caçar no escuro, detectando sinais elétricos das presas.

A caravela-portuguesa flutua nos oceanos tropicais, movida pelo vento. Seus tentáculos de até 30 metros liberam nematocistos com veneno paralisante. Mesmo morta, a caravela mantém o perigo, já que os tentáculos continuam ativos. O veneno causa dor intensa, inchaço e, em casos raros, pode ser fatal. Na Austrália, cerca de 10 mil pessoas sofrem queimaduras por caravelas anualmente, sendo recomendado lavar o local com água do mar e remover os tentáculos.

As borboletas-monarca migram da América do Norte para o México, numa das maiores jornadas de invertebrados. Elas se alimentam de asclépias, plantas tóxicas que as tornam venenosas, especialmente na fase de lagarta. Em grandes quantidades, as toxinas causam náuseas, vômitos, visão turva e arritmias.

A codorna-comum, encontrada na Europa e Ásia Ocidental, possui carne tóxica devido à sua dieta. O consumo pode causar dores musculares, vômitos e náuseas, ao contrário da codorna-japonesa, criada para produção de ovos.

O baiacu, famoso por inflar quando ameaçado, é uma iguaria em algumas culinárias, como a japonesa. No entanto, possui tetrodotoxina, um veneno letal. Para consumo seguro, é preciso remover a vesícula biliar, onde a toxina se concentra, mas especialistas alertam que outras partes do corpo também podem conter o veneno.

Cientistas cogitam que alguns dinossauros poderiam ser peçonhentos, devido a dentes especializados para injeção de veneno encontrados em fósseis. Embora a hipótese não seja conclusiva, a ideia de dinossauros venenosos é instigante.

Via Superinteressante

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