A Oncoclínicas está reavaliando suas estratégias em resposta a desafios financeiros. A empresa, conhecida por sua atuação em oncologia, quer priorizar operações centrais e expandir parcerias com hospitais. O CEO Bruno Ferrari afirmou que as novas diretrizes visam fortalecer o foco em clínicas especializadas e acabar com modelos de negócios que não performaram bem.
Como parte dessa nova fase, a Oncoclínicas fez desinvestimentos em dois dos três hospitais no modelo build to suit. O último hospital está quase concluído, mas a empresa acionou medidas que a permitirão atuar como parceira, focando no ciclo oncológico sem grandes investimentos. A mudança deve otimizar os recursos e melhorar a qualidade dos serviços oferecidos.
Além disso, a companhia está aumentando seu capital e espera captar R$ 2 bilhões. Medidas de reestruturação pretendem reduzir a alavancagem e melhorar resultados a curto prazo. Apesar das especulações sobre a saída de Bruno Ferrari, ele reafirmou seu compromisso na liderança dessa reestruturação, garantindo a solidez da Oncoclínicas.
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Em um cenário de reajuste financeiro e incertezas no mercado, a Oncoclínicas vai “back to basics”, revisando suas estratégias e priorizando suas operações centrais. A empresa, reconhecida por sua atuação em oncologia, busca fortalecer seu foco em clínicas especializadas e expandir parcerias estratégicas com hospitais.
O CEO da Oncoclínicas, Bruno Ferrari, reconheceu que a aposta em modelos de cancer centers não trouxe os resultados esperados. Como parte da correção de rota, a empresa desinvestiu em dois dos três hospitais no modelo build to suit. O terceiro hospital está em fase final de conclusão, mas os detalhes sobre valores e compradores não foram divulgados.
Segundo Ferrari, o acordo de desinvestimento prevê que a Oncoclínicas atuará como parceira nos hospitais, focando no ciclo oncológico sem a necessidade de grandes investimentos (capex) nos ativos. Essa mudança estratégica visa otimizar a alocação de recursos e fortalecer o core business da empresa.
O projeto de um cancer center na Arábia Saudita, desenvolvido em joint venture com o grupo Al Faisaliah, terá continuidade. No entanto, a Oncoclínicas não fará novos investimentos na construção, o que resultará em uma diluição de sua participação no negócio, de 51% para algo entre 30% e 35%.
A Oncoclínicas pretende ampliar o modelo de revenue share que já implementou em parceria com o Grupo Santa no Distrito Federal. Essa colaboração integra as clínicas de oncologia da empresa com quatro hospitais de alta complexidade e dois centros de imagem do grupo hospitalar, otimizando o atendimento e a eficiência operacional.
A empresa está revisando suas operações, com o fechamento de unidades menores e a concentração do atendimento em clínicas maiores. Essa medida, já em andamento em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, busca otimizar a estrutura e garantir um padrão de atendimento consistente em todas as unidades.
A Oncoclínicas está em processo de aumento de capital e o CEO Bruno Ferrari demonstra otimismo em relação à captação de R$ 2 bilhões. Há um interesse significativo dos debenturistas em converter dívida em ações, o que pode fortalecer a operação e melhorar a estrutura de capital da empresa.
Isaac Quintino, diretor de RI da Oncoclínicas, informou que o aumento de capital, juntamente com as medidas de reestruturação, deve reduzir a alavancagem da empresa de 4,4x para aproximadamente 2x em um curto período. A expectativa é que os investidores já observem uma melhora nos resultados do terceiro trimestre.
Apesar das especulações recentes sobre a possível saída de Bruno Ferrari do comando da empresa, o CEO negou qualquer intenção de deixar o cargo. Ferrari reafirmou o apoio do conselho e seu compromisso em liderar a reestruturação da Oncoclínicas, demonstrando a solidez dos fundamentos da empresa.
Via Brazil Journal
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