Ibovespa Fecha em Alta de 0,61% Após Máxima Histórica

Ibovespa fecha em alta, mas não sustenta recorde; saiba mais!
29/09/2025 às 18:03 | Atualizado há 2 dias
Ibovespa no positivo
Índice enfraquece com lucros realizados e queda das ações da Petrobras. (Imagem/Reprodução: Forbes)

Após atingir nova máxima intradia, o Ibovespa encerrou o dia em alta de 0,61%, alcançando 146.336 pontos. O índice chegou a avançar até 147.558,22 pontos, mas a realização de lucros e a queda das ações da Petrobras limitaram os ganhos. Na mínima do dia, o Ibovespa registrou 145.446,71 pontos, um reflexo das flutuações do mercado. O volume financeiro foi de R$ 15,5 bilhões, abaixo da média de setembro, enquanto os índices de Wall Street também fecharam em alta. O mercado se mantém atento ao desempenho econômico e as tensões políticas que podem impactar o cenário atual. No câmbio, o dólar caiu 0,33%, sendo cotado a R$ 5,32, acompanhando a desvalorização da moeda americana no exterior. O acumulado do ano mostra uma baixa de 13,91% no valor do dólar, e uma queda adicional foi observada no contrato de dólar para outubro. O mercado financeiro acompanha de perto os desdobramentos políticos que possam afetar a economia nacional. Por fim, o ouro atingiu um recorde histórico, em meio à baixa do dólar e incertezas em relação ao governo dos EUA. O preço do contrato de ouro subiu 1,21%, atingindo US$ 3.855,20 por onça-troy. Os comentários do presidente do Banco Central indicam que a política cambial permanece inalterada, enquanto o governo reafirma seu compromisso com as metas fiscais.
Após renovar a máxima histórica intradia, o Ibovespa no positivo encerrou o pregão em alta de 0,61%, atingindo 146.336 pontos. O índice chegou a avançar até 147.558,22 pontos, mas perdeu força devido à realização de lucros e à queda das ações da Petrobras (PETR4; 1,46%), influenciadas pelo recuo dos preços do petróleo no exterior. Na mínima do dia, o indicador brasileiro marcou 145.446,71 pontos.

O volume financeiro totalizou R$ 15,5 bilhões antes dos ajustes finais. Esse valor ficou abaixo da média diária de R$ 22,3 bilhões registrada em setembro e dos R$ 23,8 bilhões observados em 2025. Em Wall Street, os principais índices também fecharam no positivo, acompanhando o bom momento do mercado.

No cenário cambial, o dólar apresentou recuo frente ao real, fechando o dia em queda de 0,33%, cotado a R$ 5,32. Esse movimento acompanhou a desvalorização da moeda norte-americana no exterior, em meio aos temores de uma possível paralisação parcial do governo dos Estados Unidos caso o Congresso não aprove o orçamento até terça-feira (30).

No acumulado do ano, a divisa registra baixa de 13,91%. Às 17h04, na B3, o contrato de dólar para outubro – o mais líquido no mercado brasileiro – recuava 0,58%, a R$ 5,3240. O mercado financeiro segue atento aos desdobramentos políticos e econômicos que podem influenciar o desempenho do Ibovespa no positivo e do câmbio.

Entre os eventos do dia, destaque para comentários do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, durante o evento Itaú Macro Day, em São Paulo. Galípolo descartou mudanças na abordagem atual da instituição em relação às reservas cambiais e ao estoque de swaps, reforçando que o câmbio no Brasil é flutuante e que a instituição atua para corrigir disfuncionalidades.

Na mesma ocasião, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo não está fazendo ajuste fiscal vendendo patrimônio. Haddad acrescentou que o governo continuará a perseguir as metas fiscais estabelecidas, tanto para 2025 quanto para 2026.

Outro destaque foi o ouro, que atingiu mais um recorde histórico em meio à fraqueza do dólar e temores de uma paralisação do governo dos Estados Unidos. O contrato mais líquido do ouro, com vencimento em dezembro, fechou em alta de 1,21%, a US$ 3.855,20 (R$ 20.502,34) por onça-troy na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), nos EUA.

Via Forbes Brasil

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.