Itaú Asset lança nova área de investimentos alternativos

Descubra como a nova área de investimentos alternativos do Itaú busca atender a demanda por ativos diferenciados. Conheça os detalhes!
30/09/2025 às 18:02 | Atualizado há 3 meses
               
Investimentos alternativos do Itaú
Itaú Asset lança nova área para investimentos alternativos e inovações financeiras. (Imagem/Reprodução: Braziljournal)

O Itaú Asset lança uma nova área dedicada a investimentos alternativos, buscando atender à crescente demanda por ativos diferenciados. Felipe Gottlieb, ex-BTG Pactual, lidera essa iniciativa. A nova mesa de investimentos integrará opções como infraestrutura, crédito estruturado e real estate.

Com essa nova estrutura, o Itaú Asset amplifica seu portfólio para 15 mesas de gestão, gerindo R$ 117 bilhões. Essa mudança estratégica visa trazer soluções inovadoras para o mercado financeiro brasileiro, alinhando-se às tendências internacionais de gestão de ativos.

Gottlieb enfatiza a importância de personalizar operações para atender às necessidades dos clientes. Essa abordagem, juntamente com a experiência de mais de dez anos no mercado, promete aumentar a relevância dos investimentos alternativos no Brasil, que ainda representam apenas 1% dos ativos dos fundos de pensão.
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O Itaú Asset fortalece sua atuação em mercados exclusivos com a criação de uma nova área de investimentos alternativos do Itaú. A iniciativa visa atender a crescente demanda por ativos diferenciados, como special situations, legal claims, infraestrutura, real estate e equity estruturado. Para liderar esta nova divisão, a empresa recrutou Felipe Gottlieb, um nome de peso vindo do BTG.

Essa mudança estratégica demonstra o compromisso do Itaú Asset em inovar e oferecer soluções de investimento que vão além do convencional. A nova área de alternativos será integrada à plataforma multimesas, refletindo um movimento alinhado com as tendências de grandes gestoras internacionais.

Com a criação dessa nova mesa, a Itaú Asset passa a ter 15 mesas de gestão, totalizando R$ 117 bilhões sob administração, dentro de um montante total superior a R$ 1 trilhão. A plataforma multimesas, lançada em 2020, tem se mostrado eficaz para atrair talentos, oferecendo aos gestores um pacote de benefícios que inclui participação nos resultados dos fundos e a possibilidade de ter o Itaú como sócio em futuras negociações.

Antes da criação desta mesa, a gestora já contava com dois fundos alternativos dentro da sua mesa de crédito estruturado, que juntos somam R$ 50 bilhões. A nova estrutura irá incorporar esses fundos, que totalizam R$ 1,3 bilhão, e lançar novas opções de investimentos alternativos do Itaú.

Felipe Gottlieb, o novo responsável pela área, traz consigo uma vasta experiência no mercado financeiro. Formado em Economia pela PUC-Rio e com MBA em Wharton, ele passou mais de dez anos no BTG Pactual, onde atuou em private equity e investimentos estruturados. Sua trajetória inclui passagens pelo Icatu e participação em conselhos de empresas como Porto e Eneva.

Gottlieb enfatiza que o foco da nova mesa será a estruturação de operações exclusivas, sob medida para cada cliente. Ele destaca a importância de entender profundamente cada negócio, seus riscos e oportunidades, para criar soluções que beneficiem tanto a empresa quanto o investidor. “Cada deal é um deal, cada empresa é uma empresa”, afirma.

Segundo Gottlieb, o mercado de investimentos alternativos do Itaú tem ganhado relevância devido à busca por retornos mais elevados em um cenário de spreads comprimidos no crédito e avanço dos ETFs na renda variável. Ele observa que a análise detalhada do valor intrínseco de ativos específicos é fundamental para encontrar oportunidades com um bom perfil de risco-retorno.

A Itaú Asset busca se antecipar ao crescimento do mercado de ativos alternativos, seguindo uma tendência já observada nos Estados Unidos, onde essa classe de ativos representa cerca de 25% das carteiras de wealth management. No Brasil, essa proporção ainda é pequena, representando pouco mais de 1% dos ativos dos fundos de pensão.

A gestora destaca que Gottlieb possui um histórico de sucesso, com um retorno médio anual de 36% nos portfólios que administrou nos últimos 11 anos. A nova mesa irá focar tanto em ativos reais com geração previsível de caixa quanto em soluções customizadas de capital, tanto em equity quanto em crédito, com exceção de instrumentos padronizados e tradicionais.

A expectativa é que a primeira família de fundos gerida por Gottlieb seja lançada no início de 2026, ampliando ainda mais as opções de investimentos alternativos do Itaú para seus clientes.

Via Brazil Journal

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.