A Kanastra, startup focada em backoffice, captou R$ 170 milhões em investimento liderado pela F-Prime da Fidelity e pelo IFC do Banco Mundial. Com este aporte, a empresa busca acelerar o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias para otimizar seus processos. Foi a segunda rodada de investimentos em apenas oito meses, mostrando a confiança do mercado na startup.
Desde sua fundação em 2022, a Kanastra já levantou US$ 40 milhões. A startup viu seus ativos sob gestão saltarem de R$ 15 bilhões para R$ 35 bilhões, multiplicando sua eficiência. A empresa atua em gestão, administração e custódia de fundos, além de oferecer serviços de securitização e bancários, atendendo cerca de 200 clientes no Brasil.
Rocio Wu, da F-Prime, enfatizou a importância da Kanastra em um mercado de crédito privado que precisa de infraestrutura digital. O novo investimento visa solidificar a presença da startup no setor financeiro, expandindo sua base de clientes e inovando em processos internos. O futuro parece promissor para a Kanastra, que se destaca em um mercado em crescimento.
A Investimento na Kanastra, startup focada em serviços de backoffice para fundos e produtos securitizados, acaba de captar R$ 170 milhões em uma rodada liderada pela F-Prime, braço da Fidelity, com a participação do IFC, do Banco Mundial. Este novo aporte, da Série B, ocorre apenas oito meses após a rodada anterior com o Itaú, realizada através do Kinea Ventures.
Desde sua fundação em janeiro de 2022 por Gustavo Mapeli e Manuel Netto, a startup já levantou US$ 40 milhões. O novo Investimento na Kanastra será direcionado para acelerar o desenvolvimento de produtos e tecnologia. A empresa busca automatizar os processos do backoffice e expandir suas operações.
O objetivo principal é acelerar a construção de um sistema robusto para crédito privado no mercado de capitais. A ideia é que, com o novo Investimento na Kanastra, a empresa possa otimizar a aquisição de ativos e automatizar processos manuais como chamadas de capital e reconciliação, explica Gustavo Mapeli.
Desde a rodada com o Itaú, a Kanastra mais que dobrou de tamanho, passando de R$ 15 bilhões para R$ 35 bilhões em ativos sob gestão. Segundo Manuel Netto, esse crescimento foi possível com um aumento de apenas 35% na equipe, demonstrando uma alavancagem operacional eficiente.
A startup atua em três verticais principais: serviços para fundos, securitização e serviços bancários para fundos e produtos securitizados. Na área de serviços para fundos, a Kanastra oferece gestão, administração e custódia, especialmente de FIDCs. Em securitização, a empresa realiza emissão, gestão, custódia e administração de produtos como CRIs, CRAs, LCAs e LCIs.
A empresa também oferece serviços bancários como escrow accounts, contas pagamento, emissão de CCBs, boletos e Pix. Atualmente, a Kanastra atende cerca de 200 clientes, incluindo grandes nomes como Itaú, XP, Banco BV, ABC Brasil, Pátria e JGP.
Embora a startup não divulgue sua receita, estima-se que ela obtenha uma comissão de 0,1% a 0,5% sobre a base de ativos, o que representaria entre R$ 35 milhões e R$ 175 milhões anuais. No mercado, a Kanastra compete com empresas como Oliveira Trust, BRL e Vórtx na administração e custódia de fundos, Opea e Virgo na securitização, e Celcoin e QI Tech em banking as a service.
Rocio Wu, sócia da F-Prime, destacou que o mercado de crédito privado no Brasil está em um ponto de inflexão. Este mercado tem crescido significativamente, mas ainda carece de infraestrutura digital. A Kanastra, com sua plataforma completa e capacidade de execução, está bem posicionada para atender essa demanda.
Com este novo Investimento na Kanastra, a empresa pretende fortalecer sua posição no mercado e continuar a desenvolver soluções tecnológicas para o setor financeiro. A expectativa é que a startup continue a expandir sua base de clientes e a otimizar seus processos internos, impulsionando ainda mais seu crescimento.
Via Brazil Journal