Itaú BBA prevê resultados positivos para a Vale em 2025

Itaú BBA projeta ótimo desempenho para a Vale em 2025, com aumento de receita e expectativa de resultados financeiros sólidos.
04/10/2025 às 14:42 | Atualizado há 3 meses
               
Resultados da Vale
Vale (VALE3) promete um 3T25 robusto com preços de minério e volumes em alta. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

O Itaú BBA divulgou uma análise sobre as expectativas para os resultados da Vale (VALE3) no terceiro trimestre de 2025. A mineradora deve se beneficiar de preços mais altos do minério de ferro e aumento nos volumes de produção, resultando em um trimestre sólido e bem-sucedido. A previsão indica um crescimento de 7,5% na receita líquida, alcançando US$ 10,27 bilhões, embora o lucro líquido deva registrar uma queda de 17,5%.

Os analistas do Itaú BBA ainda projetam um Ebitda proforma com avanço significativo, atingindo US$ 4,25 bilhões, um aumento de 12,6%. A expectativa é de que a Vale continue a apresentar um desempenho forte, especialmente no quarto trimestre, impulsionada por volumes de vendas mais altos e preços favoráveis. Além disso, a CSN Mineração e outras empresas do setor também devem apresentar bons resultados, beneficiadas pelo ambiente de mercado.

Embora a análise tenha aspectos positivos, o Itaú BBA também observa que a Suzano pode enfrentar dificuldades devido à valorização do real e preços baixos da celulose. Isso destaca a importância de monitorar continuamente as condições do mercado e seu impacto sobre as receitas. Assim, investidores aguardam ansiosamente as divulgações financeiras, que podem confirmar ou refutar essas projeções otimistas.
O Itaú BBA divulgou uma análise sobre o esperado desempenho da Resultados da Vale (VALE3) no terceiro trimestre de 2025. A instituição financeira projeta um período sólido para a mineradora, impulsionado por preços mais altos do minério de ferro, volumes de produção mais robustos e uma redução nos custos operacionais. A expectativa é que esse cenário positivo reflita no crescimento das receitas e na manutenção de bons resultados financeiros.

Segundo as projeções do Itaú BBA, a Vale deve apresentar um aumento de 7,5% em sua receita líquida, alcançando US$ 10,27 bilhões. O Ebitda proforma também deve registrar um avanço significativo, com uma alta de 12,6%, chegando a US$ 4,25 bilhões. Apesar do bom desempenho operacional, o banco prevê uma queda de 17,5% no lucro líquido, que deve ficar em US$ 1,99 bilhão.

Os analistas do Itaú BBA também vislumbram um futuro promissor para a Vale, com a expectativa de que os Resultados da Vale no quarto trimestre de 2025 superem os anteriores. Essa projeção se baseia na expectativa de volumes de vendas sazonalmente mais elevados e, possivelmente, em preços ainda mais altos do minério de ferro, o que pode impulsionar ainda mais o desempenho financeiro da empresa.

Além da Vale, a CSN Mineração (CMIN3) também deve se beneficiar do cenário favorável, com preços de referência do minério de ferro mais altos e impactos positivos do mecanismo de precificação. O Itaú BBA ainda destaca que um trimestre sólido da CSN Mineração pode gerar um short squeeze, dado o elevado interesse vendido na ação, com expectativa de lucro de R$ 813 milhões, um aumento de 82,2%.

No setor de metais preciosos, a Aura Minerals (AURA33) também deve apresentar bons resultados, impulsionada por preços mais altos do ouro e aumento nos volumes de produção. A expectativa é de uma melhoria contínua no Ebitda, acompanhando a valorização do metal, com projeção de lucro de US$ 24 milhões.

Entre os produtores de papel e embalagens, a Irani (RANI3) é apontada como destaque, com projeção de melhoria no Ebitda para R$ 140 milhões e lucro de R$ 65 milhões, alta de 72,8%. O banco acredita que a Irani continuará a se destacar no setor, impulsionada por sua estratégia de valor sobre volume e menores custos.

Apesar das projeções positivas para algumas empresas, o Itaú BBA espera que os resultados da Suzano (SUZB3) sejam impactados por preços mais baixos da celulose e pelo fortalecimento do real, o que pode compensar os menores custos. A projeção é de lucro de R$ 2,7 bilhões, com possibilidade de deterioração no quarto trimestre devido a volumes menores de celulose e um real mais forte.

Para a CBA (CBAV3), o banco espera uma melhora no desempenho das divisões de energia e alumínio, embora a partir de uma base fraca. A atenção permanece voltada para a conclusão das manutenções nos tanques de alumina e novas melhorias de custo, com projeção de prejuízo de R$ 9 milhões.

A Gerdau (GGBR4) deve apresentar melhorias na América do Norte, compensando a queda no Brasil. O foco permanece em equilibrar o efeito positivo dos preços do aço nos EUA com a sazonalidade mais fraca na região no quarto trimestre, com projeção de lucro de R$ 999 milhões, queda de 26,4%.

Diante desse panorama, o mercado aguarda com expectativa a divulgação dos Resultados da Vale e das demais empresas, buscando confirmar as projeções e avaliar o impacto das condições macroeconômicas e setoriais em seus desempenhos financeiros.

Via Money Times

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.