O Pix Parcelado no mercado logístico promete uma nova dinâmica nas compras online. Com a inclusão de consumidores sem acesso a cartões de crédito, esta modalidade visa aumentar a adesão ao uso do Pix. Recentemente, o uso do Pix disparou, enquanto o cartão de crédito viu um leve declínio, apontando para uma mudança nas preferências dos consumidores.
A expansão do Pix Parcelado poderá gerar um aumento significativo no número de usuários do Pix em e-commerces. Com cerca de 60 milhões de brasileiros sem cartão, a facilidade de parcelar pagamentos pode aumentar a adesão ao meio de pagamento e beneficiar o setor logístico. A expectativa é que a demanda por galpões logísticos cresça, acompanhando a alta nas vendas online.
Além disso, as instituições financeiras buscam padronizar o Pix Parcelado, aumentando a transparência nas ofertas. Contudo, a implementação das regras está atrasada devido a preocupações com fraudes. Mesmo assim, especialistas acreditam que a nova modalidade trará benefícios e impulsionará o crescimento do e-commerce e do mercado logístico.
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O Pix parcelado no mercado logístico, mesmo com o adiamento da padronização pelo Banco Central, promete fortalecer o uso do Pix em compras online. A inclusão de consumidores sem acesso a cartão de crédito impulsionará a demanda no setor logístico.
Atualmente, o Pix lidera como meio de pagamento em compras online. Uma pesquisa recente revelou um salto de 66% para 84% no uso do Pix entre 2022 e 2024. Paralelamente, o uso do cartão de crédito recuou de 73% para 67%.
Mauricio Salvador, da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), acredita que a nova funcionalidade do Pix expandirá ainda mais sua utilização. Oferecer o Pix Parcelado atrairá consumidores que não podem parcelar no cartão devido a limites comprometidos.
Dados do Banco Central indicam que 60 milhões de brasileiros não possuem cartão de crédito. A popularização do Pix Parcelado pode aumentar em 10% a 25% o número de pessoas que pagam com Pix no e-commerce, impactando significativamente as vendas online.
Renato Monteiro, CEO da Sort Investimentos, prevê que esse aumento na demanda de e-commerce impulsionará a procura por galpões logísticos. Estes espaços são essenciais para varejistas online e transportadoras gerenciarem as compras realizadas em e-commerces e marketplaces.
Monteiro estima que, com a consolidação do Pix parcelado no mercado logístico, o metro quadrado poderá valorizar até 20%, segundo estimativas internas. No entanto, ele ressalta que o impacto no mercado imobiliário é gradual, levando de seis meses a um ano para se concretizar devido a processos burocráticos e planejamento.
Alex Hoffmann, CEO da PagBrasil, destaca que a padronização do Pix Parcelado trará mais transparência e uniformidade, facilitando a comparação entre ofertas. Apesar disso, ele pondera que a modalidade já existe e, portanto, não representará uma mudança radical nos meios de pagamento.
O Banco Central adiou a divulgação das regras para a padronização do Pix Parcelado em setembro, priorizando o combate a fraudes e crimes cibernéticos. A medida veio após a descoberta de ligações entre instituições financeiras e organizações criminosas.
Ainda não há uma nova data prevista para o lançamento das regras do Pix Parcelado, mas as expectativas permanecem otimistas. Salvador conclui que a implementação trará um incremento e aguarda a adesão das lojas para uma estimativa mais precisa.
A expectativa é que, superadas as questões de segurança, o Pix parcelado no mercado logístico se torne uma ferramenta importante para o crescimento do e-commerce e, consequentemente, para o setor de galpões logísticos.
Via InfoMoney
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