A Sabesp oficializou a compra da Emae por R$ 1,13 bilhão. A transação foi realizada através de dois contratos com a Phoenix Água e Energia e a Eletrobras. Com essa aquisição, a Sabesp agora controla 70,1% do capital total da Emae.
Esse movimento estratégico da Sabesp visa otimizar a gestão das represas Guarapiranga e Billings. A empresa busca aumentar a segurança hídrica na Região Metropolitana de São Paulo. A integração dos sistemas hídricos e energéticos pode beneficiar tanto o abastecimento de água quanto a geração de energia na região.
A operação ainda depende da aprovação do Cade e da Aneel para ser totalmente concretizada. A Sabesp também anunciou uma teleconferência com investidores para explicar os próximos passos. Essa aquisição se junta ao plano da Eletrobras de simplificação e eficiência na alocação de capital.
A Sabesp oficializou a Compra da Emae por R$ 1,13 bilhão, marcando um momento importante em sua trajetória. A transação foi realizada através de dois contratos distintos. Um deles firmado com os debenturistas da Phoenix Água e Energia, representados pela Vórtx, e o outro com a Eletrobras. Com isso, a Sabesp agora detém 70,1% do capital total da Emae.
A Compra da Emae representa um movimento estratégico para a Sabesp, unindo recursos hídricos e energéticos. A empresa busca, com a integração dos sistemas Guarapiranga e Billings, aumentar a segurança hídrica na Região Metropolitana de São Paulo. A otimização da gestão dos mananciais é outro ponto chave, visto que a Emae atua justamente nessas represas, que são importantes tanto para o abastecimento quanto para a geração de energia.
A operação ocorreu em meio à execução de garantias de dívidas da Phoenix, que tem como principal cotista o empresário Nelson Tanure. A Phoenix não conseguiu honrar o pagamento de juros de debêntures, o que levou à execução das garantias, incluindo as ações da Emae.
A Phoenix havia adquirido a Emae em abril de 2024, por R$ 725 milhões, em um leilão de privatização. Parte desse valor foi financiada com debêntures de R$ 520 milhões, garantidas por ações da Emae. O não pagamento dessas dívidas permitiu a negociação com a Sabesp, que pagará R$ 59,33 por ação ordinária e R$ 32,07 por ação preferencial.
A Eletrobras comunicou que a venda de sua participação totalizou R$ 476,5 milhões, com a possibilidade de pagamentos adicionais. Segundo a empresa, a transação está alinhada ao seu plano estratégico de simplificação e eficiência na alocação de capital.
A Compra da Emae ainda depende das aprovações do Cade e da Aneel para ser totalmente concretizada. A Sabesp informou que realizará uma teleconferência com investidores para detalhar os próximos passos da transação e responder a questionamentos.
Via InvestNews