Trump retorna ao TikTok com declaração sobre controle da plataforma

Trump faz sua primeira aparição no TikTok e comenta sobre seu papel no controle da plataforma.
06/10/2025 às 21:01 | Atualizado há 1 dia
Trump no TikTok
Após decreto, presidente dos EUA facilita venda do TikTok no país. (Imagem/Reprodução: G1)

Em um retorno inesperado, Donald Trump publicou sua primeira mensagem no TikTok em quase um ano, afirmando que “salvou” a plataforma. O ex-presidente se dirigiu especialmente aos jovens usuários, alegando que eles lhe devem essa. O momento coincide com novas discussões sobre a segurança do aplicativo nos Estados Unidos.

A recente ordem executiva de Trump define as condições para a transferência do controle do TikTok, que é de propriedade da empresa chinesa ByteDance. Ele destaca que o acordo garantirá a operação do aplicativo de forma segura, enfrentando as preocupações sobre o potencial risco à segurança nacional. Essa situação levanta questões sobre a coleta de dados de usuários americanos.

A nova entidade que supervisionará o TikTok nos EUA não poderá ter mais de 20% de capital estrangeiro. Ao mesmo tempo, a China expressa apoio às empresas que conduzem negociações baseadas nas regras de mercado. Esse contexto intensifica o debate sobre o futuro do TikTok e sua influência nas redes sociais, com implicações significativas nas relações políticas e comerciais.





Trump no TikTok: Uma Nova Declaração Sobre o Futuro da Plataforma

Em um retorno surpreendente ao Trump no TikTok, o ex-presidente Donald Trump fez sua primeira aparição na plataforma em quase um ano, gerando ondas de discussão. Sua mensagem? Uma declaração ousada de que ele “salvou o TikTok” e que os jovens usuários da rede social “devem essa a ele”. A publicação ocorreu em meio a negociações sobre o controle das operações do aplicativo nos EUA.

A declaração de Trump surge após a assinatura de uma ordem executiva que estabelece os termos para a transferência do controle do TikTok nos Estados Unidos. Segundo Trump, o acordo com a ByteDance, empresa chinesa proprietária do TikTok, garantirá a continuidade da plataforma no país, de forma segura e protegida.

Os Estados Unidos manifestaram preocupações quanto à segurança nacional, alegando que o TikTok representa um risco, pois permitiria que a China coletasse dados de usuários americanos. A ByteDance nega veementemente essas acusações. O decreto estabelece que as operações do TikTok nos EUA serão supervisionadas por uma nova empresa americana, com a transição devendo ser concluída até 16 de dezembro. A nova entidade não poderá ter mais de 20% de capital estrangeiro.

Trump também mencionou ter obtido a aprovação do presidente chinês, Xi Jinping, para o acordo de venda do TikTok. “Falei com o presidente Xi. Tivemos uma boa conversa, contei a ele o que estávamos fazendo, e ele disse para prosseguirmos”, afirmou Trump.

Até o momento, o TikTok e a ByteDance não emitiram comunicados oficiais sobre o assunto. O Ministério das Relações Exteriores da China declarou que o governo “respeita a vontade das empresas e as incentiva a conduzir negociações comerciais com base nas regras de mercado, para chegar a soluções que estejam em conformidade com as leis e regulamentações chinesas e alcancem um equilíbrio de interesses”.

O porta-voz do ministério, Guo Jiakun, expressou a esperança de que os EUA proporcionem um ambiente de negócios aberto, justo e não discriminatório para empresas chinesas que investem no país. No entanto, ele não forneceu detalhes adicionais sobre o acordo.

Em meio a essas declarações e negociações, o reaparecimento de Trump no TikTok reacende o debate sobre o futuro da plataforma e o papel das redes sociais na política e na segurança nacional. A situação continua a evoluir, com implicações significativas para a indústria de tecnologia e as relações internacionais.

Com a situação ainda em desenvolvimento, o futuro do Trump no TikTok e da plataforma em si permanece incerto. As próximas semanas serão cruciais para determinar o resultado das negociações e o impacto nas relações entre os EUA e a China.

Via G1


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