Emirates Global Aluminium avalia compra da CBA da Votorantim

A Emirates Global Aluminium pode comprar a CBA, controlada pela Votorantim, em meio a mudanças no mercado de alumínio.
07/10/2025 às 13:57 | Atualizado há 1 mês
               
Aquisição da CBA
Emirates Global Aluminium avalia aquisição da CBA, controlada pela Votorantim. (Imagem/Reprodução: Investnews)

A possível aquisição da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), controlada pela Votorantim S.A., vem gerando expectativas no setor. A Emirates Global Aluminium (EGA) está considerando essa operação, assistida pelo Morgan Stanley. Esta transação ocorre em um momento crucial, onde a Votorantim busca reestruturar seu portfólio e reduzir a exposição ao mercado de commodities.

A CBA, apontada como um ativo valioso devido à sua operação integrada, enfrenta desafios financeiros. Avaliada em aproximadamente US$ 487 milhões, a companhia tem um histórico recente de prejuízos e anunciou uma significativa redução de capital. Tal reestruturação pode abrir caminho para um novo ciclo de crescimento, possibilitando investimentos em projetos como o Projeto Rondon.

A negociação entre EGA e Votorantim pode não apenas revolucionar a operação da CBA, mas também fortalecer a presença da Emirates Global Aluminium no mercado global. Com o interesse crescente, o desfecho dessa compra pode ter implicações significativas no cenário do alumínio, que todos aguardam com expectativa.
A Aquisição da CBA, controlada pela Votorantim S.A., pode estar próxima de ser concretizada pela Emirates Global Aluminium (EGA), uma das maiores produtoras de alumínio do mundo. Segundo informações da Reuters, a EGA está avaliando a operação com o auxílio do Morgan Stanley. A possível compra ocorre em um momento de reorganização do portfólio da Votorantim, que busca reduzir sua exposição ao mercado de commodities.

A Emirates Global Aluminium, cujos controladores são os fundos soberanos Mubadala (Abu Dhabi) e Investment Corporation of Dubai, mira a Aquisição da CBA. A Companhia Brasileira de Alumínio, avaliada em cerca de US$ 487 milhões, possui uma operação integrada, com minas de bauxita, refino, fundição e fabricação de alumínio primário. A Votorantim detém 69% de participação na CBA.

Fundada em 1955, a CBA, considerada a “filha predileta” de Antônio Ermírio de Moraes, tem enfrentado desafios financeiros. Após registrar prejuízos nos últimos dois anos, a companhia anunciou uma redução de capital de R$ 401 milhões. Essa medida visa eliminar perdas acumuladas e criar espaço para um novo ciclo de crescimento e rentabilidade.

A CBA enfrenta um nível de alavancagem próximo de três vezes o seu Ebitda, o que limita sua capacidade de investir em novos projetos. Um dos projetos afetados é o Projeto Rondon, que prevê a implantação de uma mina de bauxita com capacidade de até 18 milhões de toneladas por ano. A Aquisição da CBA pode destravar esses projetos.

Uma fonte informou à Reuters que a CBA é um ativo completo, com acesso próprio à bauxita, o que fortalece o posicionamento de qualquer investidor estratégico. A EGA, em nota, declarou que avalia continuamente oportunidades de crescimento, mas não comenta rumores. CBA, Morgan Stanley e Votorantim não se pronunciaram sobre a possível Aquisição da CBA.

A possível Aquisição da CBA pela EGA representa um movimento estratégico importante no setor de alumínio. Se concretizada, a transação pode impulsionar o crescimento da CBA e fortalecer a posição da EGA no mercado global. Aguardamos os próximos capítulos dessa negociação para entender os desdobramentos e o impacto no setor.

Via InvestNews

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.