Mini-índice registra queda e perde níveis de suporte

O mini-índice despenca e sinaliza perda de suporte, impactando o Ibovespa e a economia brasileira.
07/10/2025 às 19:21 | Atualizado há 10 horas
Ibovespa futuro em queda
Ibovespa futuro tem queda expressiva de 1,66%, fechando a 141.777 pontos. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

O mercado financeiro brasileiro enfrentou uma queda significativa nesta terça-feira, destacando-se o mini-índice que recuou 1,66% e fechou em 141.777 pontos. Esse desempenho reflete um sentimento de aversão ao risco entre investidores, o que também afetou o Ibovespa, que caiu 1,57% para 141.356 pontos. Esse cenário negativo surge em meio a incertezas políticas, especialmente relacionadas à medidade provisória sobre apostas esportivas.

De acordo com a análise do BTG Pactual, o mini-índice superou pontos de resistência importantes, indicando forte pressão vendedora. Com os níveis de suporte agora em torno dos 140 mil pontos, é crucial que os investidores fiquem atentos a esse patamar. A queda no mini-índice se alinha à alta do dólar, refletindo uma busca por segurança em um ambiente global incerto.

Analistas seguem monitorando de perto a proposta da MP 1.303 no Congresso, que busca regulamentar e taxar apostas esportivas como uma alternativa ao aumento do IOF. O impacto dessas decisões poderá moldar o futuro do mercado financeiro e do desempenho do Ibovespa, com implicações em uma possível recuperação e na confiança dos investidores.
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O mercado financeiro brasileiro sentiu o baque nesta terça-feira, com o Ibovespa futuro em queda. O mini-índice, representado pelo WINV25, registrou um recuo expressivo de 1,66%, fechando o dia aos 141.777 pontos. Esse desempenho negativo espelha o sentimento geral da bolsa brasileira, que também enfrentou um dia de perdas.

Segundo a análise técnica do BTG Pactual, o mini-índice não conseguiu se manter em níveis considerados importantes. As resistências em 145.880 e o suporte em 144.000 pontos foram superados, indicando uma pressão vendedora. O último ponto de sustentação que poderia preservar a tendência de alta a longo prazo está agora em torno dos 140 mil pontos, um nível que merece atenção.

No mercado de câmbio, o dólar futuro para outubro também apresentou um movimento de alta, com um avanço de 0,70%, sendo negociado a R$ 5,382. Esse movimento reflete uma busca por proteção em meio às incertezas do cenário econômico.

O contrato do dólar futuro voltou a operar abaixo das médias móveis, que retomaram uma inclinação negativa. Esse padrão técnico sugere uma possível retomada da pressão vendedora, com o BTG Pactual destacando suportes em 5.340 e 5.300, enquanto as resistências mais próximas estão em 5.370 e 5.400.

No cenário internacional, o dólar, medido pelo índice DXY, que avalia a força da moeda americana em relação a outras divisas, registrou um ganho de 0,38%, atingindo 98.105 pontos. Esse fortalecimento do dólar pode influenciar os mercados emergentes, como o Brasil.

A crise política na França e a continuidade do shutdown nos Estados Unidos também contribuíram para o aumento da aversão ao risco nos mercados globais. Esses fatores externos podem impactar ativos emergentes e fortalecer o dólar em relação a moedas de países exportadores de commodities.

Internamente, o Ibovespa futuro em queda foi influenciado pela incerteza em torno da Medida Provisória (MP) 1.303. Essa MP trata da taxação de apostas esportivas e busca substituir o aumento do IOF proposto pelo governo. O índice recuou 1,57%, aos 141.356 pontos, refletindo o aumento da aversão a risco global.

Com a proximidade do vencimento da MP, as atenções se voltaram para o Congresso Nacional. O relator da proposta apresentou uma nova versão do texto, incluindo um programa de cobrança retroativa das apostas esportivas e mantendo isenções para LCA, LCI, LCD, LH e LIG.

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o programa de repatriação deve aplicar uma taxa de 30% sobre valores regularizados, com uma arrecadação estimada em R$ 5 bilhões em três anos. A MP, no total, prevê R$ 17 bilhões em receitas até 2026.

Haddad também confirmou que a tarifa zero no transporte público fará parte do plano de campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, adicionando mais um elemento ao debate econômico.

Diante desse cenário, investidores e analistas seguem monitorando de perto os desdobramentos no cenário político e econômico, tanto no Brasil quanto no exterior. As decisões tomadas em relação à MP e outros temas fiscais podem ter um impacto significativo no desempenho futuro do Ibovespa futuro em queda e de outros ativos no mercado financeiro.

Via Money Times

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.