Uma pesquisa divulgada pela Genial/Quaest revelou que a aprovação ao governo de Lula chegou a 48%, seu maior nível em 2025. Considerando a margem de erro, a desaprovação é de 49%. O resultado representa um empate técnico, mostrando uma recuperação na percepção da gestão do presidente.
Analisando os números, o pico anterior de aprovação tinha sido em janeiro, com 47%. Após um período de baixa, a aprovação começou a se recuperar a partir de julho, com dados que apontam um crescimento constante até o resultado atual. A desaprovação, que chegou a 57% em maio, caiu para 51% nos últimos meses, conforme a pesquisa realizada de 2 a 5 de outubro.
Fatores como a reação do governo à taxação imposta pelos EUA e a dinâmica das relações internacionais têm impactado positivamente a imagem de Lula. A percepção dos entrevistados sobre a abordagem do presidente em relação a Trump foi favorável, evidenciando a importância do cenário político e da percepção das relações exteriores para a aprovação do governo.
Com base em uma recente pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (8), a Aprovação de Lula atingiu seu ponto mais alto em 2025. O levantamento indica que 48% dos entrevistados aprovam a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto 49% a desaprovam, resultando em um empate técnico considerando a margem de erro de dois pontos percentuais.
O pico anterior de aprovação do governo Lula havia sido registrado em janeiro, com 47%. Nos meses seguintes, houve uma queda, atingindo 41% em março e 40% em maio. A partir de julho, a aprovação começou a se recuperar, alcançando 43% em julho, 46% em agosto e setembro, até o presente resultado.
A desaprovação teve seu ponto máximo em maio, com 57%, e diminuiu nos meses seguintes: 53% em julho, 51% em agosto e setembro. Uma possível explicação para a recente melhora na avaliação do governo seria a reação do governo federal à taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.
Essa medida foi anunciada pelo presidente norte-americano Donald Trump, em um período marcado também pelo julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses de prisão por participação em um plano de golpe de Estado em 2022. O encontro entre Lula e Trump na Assembleia da ONU, em 23 de setembro, também foi um evento relevante analisado na pesquisa.
Quase metade dos entrevistados (49%) acreditam que o presidente brasileiro saiu do encontro “mais forte politicamente”. Na ocasião, Lula defendeu a soberania brasileira e recebeu um elogio de Trump, que o chamou de “um cara legal”. A pesquisa Quaest também revela que 46% dos entrevistados acham que Lula deveria se esforçar para manter reuniões com Trump, enquanto 44% preferem que ele adote uma postura mais cautelosa.
Quanto à forma como Lula tem lidado com as ações de Trump contra o Brasil, 65% consideram sua atitude “amigável”, enquanto 25% a classificam como “dura”. O levantamento da Quaest entrevistou presencialmente 2.004 pessoas, entre os dias 2 e 5 de outubro, com um nível de confiança de 95%.
O cenário político e econômico pode continuar a influenciar a Aprovação de Lula, e o governo deve seguir atento às demandas da população para manter e aumentar esse índice. As relações internacionais e as políticas internas serão cruciais para determinar os próximos resultados nas pesquisas de opinião.
Via Money Times
