Vivo Apresenta Projeto Sustentável de 30 Anos na Amazônia na COP30

Descubra o projeto da Vivo para a Amazônia na COP30, focado em restauração ambiental e desenvolvimento comunitário.
10/10/2025 às 20:02 | Atualizado há 1 semana
Projeto na Amazônia
Estratégia global da operadora transforma discurso em ação pela regeneração florestal. (Imagem/Reprodução: Forbes)

A Vivo se prepara para apresentar um projeto transformador na Amazônia durante a COP30 em Belém. Essa iniciativa de 30 anos visa restaurar 800 hectares degradados no Maranhão, promovendo a biodiversidade e o desenvolvimento econômico local.

O projeto incluirá o plantio de 900 mil árvores nativas, com o intuito de recuperar a floresta. A Vice-Presidente Marina Daineze destaca que a restauração não só aumentará a biodiversidade, mas também trará de volta a fauna local, criando um ambiente propício para a economia sustentável das comunidades.

A empresa busca envolver ativamente os habitantes da região, que possuem baixo índice de desenvolvimento. A proposta é que as árvores plantadas gerem renda com frutos e sementes, contribuindo para a bioeconomia e gerando um impacto positivo na qualidade de vida local.
Com foco na sustentabilidade e responsabilidade social, a Vivo está prestes a apresentar um ambicioso Projeto na Amazônia durante a COP30 em Belém. A iniciativa, que se estende por três décadas, visa a recuperação de áreas devastadas no Maranhão, promovendo a reconexão da biodiversidade e o desenvolvimento econômico das comunidades locais. A seguir, vamos explorar os detalhes deste projeto transformador.

A iniciativa da Vivo é resultado de dois anos de estudos para encontrar a melhor forma de causar um impacto positivo na Amazônia. A área escolhida foi no Maranhão, onde 800 hectares de terra foram degradados pela pecuária. A empresa planeja plantar 900 mil árvores de 30 espécies nativas, visando o restabelecimento da floresta em dez anos.

Marina Daineze, da Vivo, explica que a recuperação da floresta não só aumenta a biodiversidade, como também estimula o retorno de animais fragmentados. Além do reflorestamento, o Projeto na Amazônia tem um forte componente social.

A escolha do Maranhão não foi ao acaso. A região possui um baixo índice de desenvolvimento humano, e a Vivo quer envolver a comunidade local no projeto. A ideia é que as espécies nativas plantadas gerem frutos e sementes que possam ser vendidos, criando uma economia sustentável.

A bioeconomia global, conforme o Fórum Econômico Mundial, tem um valor estimado em US$ 4 trilhões, e pode chegar a US$ 30 trilhões até 2050. A Embrapa possui cerca de 100 soluções tecnológicas para cadeias produtivas da Amazônia, como açaí e castanha. O objetivo da Vivo é manter a floresta em pé, com uma economia ativa desde o início.

Durante a Semana do Clima de Nova York, Marina Daineze observou que as discussões globais focam no Escopo 3, a fase mais complexa da descarbonização. A Vivo já está trabalhando nisso, com 80% dos seus 125 fornecedores de carbono comprometidos com metas de descarbonização. A empresa usa 100% de energia renovável e é a sexta telecom mais sustentável do mundo, segundo os índices Dow Jones e ISE B3.

Antes da COP30, a Vivo realizou o “Encontro Futuro Vivo” em São Paulo, reunindo cientistas e líderes indígenas para discutir o tema. A empresa também promove ações de sustentabilidade em eventos como Lollapalooza e The Town, além de campanhas com embaixadores como o DJ Alok.

Marina Daineze, que está na Vivo desde 2004, viu a empresa crescer e se transformar. Hoje, como vice-presidente, ela integra comunicação, marca, sustentabilidade e a Fundação Telefônica Vivo. A empresa possui programas de diversidade com metas ousadas para 2035, buscando ter 80% de pessoas negras em cargos de liderança.

A Vivo também possui o programa Vivo Recicle, presente em 1.800 lojas, que já coletou 187 toneladas de lixo eletrônico desde 2006. Na COP30, a Vivo vai apresentar seu projeto de regeneração florestal, o trabalho com fornecedores e o uso de energia renovável. A empresa espera que a COP gere compromissos importantes e conscientização para toda a sociedade.

A aposta da Vivo em um Projeto na Amazônia de longo prazo reflete uma visão de futuro onde a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico caminham juntos. Ao envolver as comunidades locais e investir em bioeconomia, a empresa busca criar um modelo de negócio que beneficie tanto o meio ambiente quanto a sociedade.

Via Forbes Brasil

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.