Bradesco atualiza recomendação e projeta retorno positivo para Centauro

Bradesco BBI vê potencial de crescimento nas ações da Centauro e recomenda compra. Descubra os detalhes!
13/10/2025 às 13:01 | Atualizado há 3 semanas
               
Compra da ação
Bradesco BBI sobe recomendação do Grupo SBF para 'compra' por oportunidades à vista. (Imagem/Reprodução: Braziljournal)

O Bradesco BBI revisou sua recomendação para o Grupo SBF, subindo de ‘neutro’ para ‘compra’. Com essa mudança, o banco indica uma possível recuperação nos lucros da Centauro, que agora tem novas expectativas mais positivas. O preço-alvo das ações foi elevado para R$ 17, o que sugere um potencial de alta de 45% em comparação ao preço anterior.

A valorização das ações do Grupo SBF já se iniciou, com os papéis subindo 2,3% e atingindo um valor de mercado de R$ 2,95 bilhões na B3. O analista Pedro Pinto acredita que o atual valuation da empresa não reflete totalmente a capacidade de recuperação, principalmente a partir do quarto trimestre. Além disso, ele destacou o início de uma tendência de melhoria nas vendas da Centauro, que promete se intensificar nos próximos meses.

O Grupo SBF também tem se reestruturado para focar em suas operações principais. Desde a chegada de Gustavo Furtado como CEO, a empresa adotou uma abordagem mais estratégica. Dessa forma, a gestão se concentra na eficiência das lojas Centauro e na recuperação dos lucros da Nike. Com estratégias de simplificação e foco, o Bradesco prevê um crescimento lento, mas sustentável, fortalecendo a atratividade das ações do grupo.
O Bradesco BBI revisou sua recomendação para o Grupo SBF, elevando-a de “neutro” para “compra”, indicando uma possível virada positiva nos lucros da empresa. Essa atualização reflete a expectativa de que a dona da Centauro e da Nike Brasil está se aproximando de um momento de crescimento. O banco estabeleceu um novo preço-alvo para as ações, o que anima investidores.

O banco aumentou o preço-alvo da ação para R$ 17, o que representa um upside potencial de 45% em relação ao preço anterior. No final da manhã, as ações do Grupo SBF subiram 2,3%, alcançando um valor de mercado de R$ 2,95 bilhões na B3. A avaliação atual da empresa está em 5,9 vezes o lucro estimado para 2026, com um desconto de 30% em relação aos seus concorrentes (peers).

Segundo o analista Pedro Pinto, os níveis de preço atuais não refletem o potencial de melhoria nos lucros a partir do quarto trimestre. Ele observa que a produtividade de vendas da Centauro tem mostrado melhorias desde o primeiro trimestre, e essa tendência deve continuar nos próximos trimestres. Além disso, espera-se que o lucro da Nike atinja seu ponto mais baixo no terceiro trimestre, com uma recuperação gradual a partir do quarto trimestre.

O analista ressaltou que a Nike enfrentou volatilidade nos últimos três anos, impactada por excesso de estoque, desafios na cadeia de suprimentos, descontos elevados, problemas no balanceamento dos canais de distribuição e pela depreciação do real.

Apesar dos desafios cambiais que ainda devem impactar a lucratividade no terceiro trimestre, o Bradesco BBI acredita que a Nike deve dar sinais de estabilização nos próximos trimestres. A expectativa é que a dinâmica cambial negativa se reverta, tornando-se um fator positivo no segundo semestre de 2026, o que ajudará na recuperação das margens. O ponto de inflexão nas vendas do canal atacadista já foi observado no segundo trimestre.

O Grupo SBF tem tomado medidas importantes para simplificar seus negócios e retomar o foco em suas operações principais. Desde que Gustavo Furtado assumiu o cargo de CEO em fevereiro, a empresa tem se concentrado em suas principais operações, implementando uma mentalidade mais estratégica. As iniciativas incluem a melhoria da produtividade e do lucro bruto por metro quadrado na Centauro, bem como ajustes no quadro de funcionários das lojas e em cargos de diretoria.

A empresa também se desfez de negócios não essenciais, como NWB e X3M, permitindo que a gestão concentre seus esforços e recursos nas principais bandeiras: Centauro e Nike. Embora algumas dessas mudanças possam gerar pressão no curto prazo, elas estabelecem as bases para um modelo de negócios mais eficiente e focado.

O Bradesco BBI reconhece que suas premissas são conservadoras, prevendo um crescimento de vendas de um dígito em 2026 e uma expansão modesta de margem. No entanto, o Grupo SBF demonstra oferecer alavancas sólidas para o crescimento do lucro em comparação com outras empresas do setor, que estão mais expostas a fatores macroeconômicos. Para o banco, essa situação cria uma assimetria atraente, com uma maior probabilidade de redução do desconto de múltiplo do Grupo SBF e um espaço limitado para que esse desconto aumente.

Em resumo, o Bradesco BBI elevou a recomendação para o Grupo SBF, com a expectativa de melhoria nos lucros e nas ações da empresa. As estratégias de foco nas operações principais e a simplificação dos negócios são fatores que podem impulsionar o crescimento do grupo nos próximos trimestres. A compra da ação é vista como uma oportunidade para investidores.

O otimismo do Bradesco BBI em relação ao Grupo SBF se baseia em diversos fatores, incluindo a melhora contínua da produtividade de vendas da Centauro e a expectativa de estabilização e recuperação dos lucros da Nike. Além disso, a gestão da empresa tem implementado medidas estratégicas para otimizar as operações e focar nos negócios principais, o que pode contribuir para um desempenho financeiro mais sólido no futuro.
Via Brazil Journal

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.