Em Los Angeles, a antiga capital cultural enfrenta um novo desafio: um aumento de imóveis comerciais vagos. Isso se reflete na queda de 42% nos empregos no setor de cinema e TV. Enquanto isso, cidades como Nova York e Miami apresentam uma taxa de ocupação mais elevada, chamando a atenção do setor criativo que tenta revitalizar suas estratégias. O evento Screen Time, da Bloomberg, trouxe líderes de empresas como Netflix e Disney para discutir o futuro da indústria, que agora mira em como rentabilizar o tempo dos usuários.
Disney, Netflix e Warner estão adaptando suas estratégias para garantir a receita, transformando o tempo do usuário em capital. A Disney aborda isso com experiências nos parques temáticos e novas parcerias, enquanto a Netflix investe em eventos e esportes. Warner se destaca com biopics e novas narrativas para atrair o público. Esse novo panorama exige uma visão inovadora sobre o entretenimento, onde o tempo da audiência se torna a nova moeda.
Ao mesmo tempo, o impacto da crise no emprego e na reconstrução após incêndios em Los Angeles leva a prefeita a incentivar soluções criativas para o setor. A busca por formas de licenciar o tempo se destaca como essencial. As companhias estão criando universos imersivos e experiências únicas para manter a audiência engajada, mostrando que a transformação no mercado de entretenimento está apenas começando.
Na antiga capital mundial da cultura, Los Angeles, a Sunset Boulevard enfrenta um novo desafio: um aumento significativo de imóveis comerciais vagos. Em contrapartida, cidades como Nova York e Miami exibem taxas de ocupação mais estáveis. Este cenário reflete uma queda de 42% nos empregos de cinema e TV nos últimos dois anos, impactando a economia local e a classe criativa, enquanto Miami se firma como um novo polo cultural. A indústria busca novas formas de licenciar o tempo e gerar receita.
Durante o evento Screen Time da Bloomberg, líderes da Netflix, Warner, Disney, Instagram e a prefeita de LA discutiram o futuro do setor. O consenso é que a competição por assinantes ficou para trás. O foco agora é no tempo que os usuários dedicam ao conteúdo, transformando minutos em receita através de patrocínios e expansão da propriedade intelectual para além das telas.
A Disney lidera essa transformação, convertendo licenças em infraestrutura com seus parques temáticos e experiências imersivas, ajustando os preços dos ingressos. A Netflix expande-se para espaços físicos com as Netflix Houses e investe em esportes ao vivo. A Warner Music aposta em biopics e docuseries para levar seu catálogo ao cinema e à TV. A Meta busca consolidar o Instagram como plataforma de TV, enquanto o TikTok continua a adquirir ativos estratégicos no mercado americano.
Em Los Angeles, a crise impacta o emprego e a reconstrução pós-incêndios, levando a prefeita a buscar soluções para revitalizar a indústria. Enquanto isso, a Disney continua a investir em novos mundos, como a parceria com a Epic Games no Fortnite e a construção de um resort e parque em Abu Dhabi, explorando novas fontes de receita e audiência. A aquisição da Lucasfilm em 2012 demonstra o potencial de gerar retornos em bilheteria, produtos e parques temáticos.
A Netflix aposta em experiências presenciais, como as Netflix Houses e eventos temáticos de suas séries, buscando novas formas de monetizar seu conteúdo. Além disso, investe em esportes ao vivo, como a WWE e a Champions League, para atrair e reter assinantes. A Warner Music explora narrativas audiovisuais para seu catálogo musical, visando alcançar novas gerações e manter suas músicas relevantes.
David Ellison, da Oracle, busca expandir seu império de mídia, adquirindo a Paramount e buscando controlar o TikTok nos EUA, com o objetivo de transformar a mídia em tecnologia e escalar o tempo de usuário. O Instagram planeja lançar um aplicativo de TV para aumentar o tempo de visualização, transformando o feed em programação para a sala de estar.
O cenário atual demonstra que todos buscam ser influenciadores e produtores de conteúdo, entendendo que o tempo de atenção do público se converte em receita. O futuro da indústria do entretenimento está em criar universos onde o público escolhe permanecer e onde as marcas investem para estar presentes, licenciar o tempo se torna essencial.
Via Brazil Journal