O Ibovespa futuro encerrou a semana com uma alta de 0,97%, atingindo os 146.445 pontos, o que reflete um cenário otimista no mercado financeiro. Este valor marca um sinal de confiança dos investidores, com expectativas positivas em relação à economia nacional. A superação de resistências importantes pode indicar um caminho para novas valorizações no curto prazo.
Além do Ibovespa futuro, o índice à vista também teve bons resultados, fechando com um ganho de 0,84%. Mesmo com um recuo acumulado no mês de 1,94%, a recuperação observada na última semana é promissora. Especialistas apontam que a região dos 145 mil pontos se tornou um suporte crucial, fortalecendo a perspectiva de alta.
Enquanto isso, no mercado cambial, o dólar futuro apresentou queda de 0,90%, se aproximando de R$ 5,40. A volatilidade persiste, mas dados animadores sobre a inflação e possíveis cortes na Selic alimentam um otimismo cauteloso entre os investidores, que acompanham de perto a guerra comercial entre EUA e China.
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O mercado financeiro brasileiro encerrou a semana com um tom otimista, impulsionado pelo desempenho positivo do Ibovespa futuro para dezembro (WINZ25). A sessão desta sexta-feira (17) registrou um avanço notável, refletindo a confiança dos investidores e as expectativas em relação ao futuro da economia nacional. Analistas apontam que a superação de importantes resistências técnicas pode abrir caminho para novas valorizações no curto prazo.
O contrato futuro do Ibovespa com vencimento em dezembro apresentou uma alta de 0,97%, atingindo os 146.445 pontos na B3. Este resultado consolida uma trajetória de recuperação, com o contrato operando consistentemente acima da média de 200 períodos. A análise técnica do BTG Pactual destaca que a região dos 145 mil pontos se estabeleceu como um suporte crucial, enquanto a superação dos 146 mil pontos fortalece a perspectiva de alta, permitindo um teste da resistência nos 148 mil pontos.
O Ibovespa à vista também acompanhou o movimento de alta, fechando a sessão com um ganho de 0,84%, cotado a 143.398,63 pontos. Este desempenho positivo confirma uma semana favorável para o índice, contrastando com um início de outubro mais desafiador. Apesar da recuperação, o Ibovespa ainda acumula uma perda de 1,94% no mês, evidenciando a volatilidade do mercado acionário.
Segundo Marco Tulli Siqueira, superintendente da Necton/BTG Pactual, a sessão desta sexta-feira não apresentou grandes novidades, com o pregão refletindo principalmente operações relacionadas ao exercício de opções. Siqueira ressaltou que, mesmo com os ajustes observados no início do mês, dados mais animadores sobre a inflação continuam a sustentar um cenário positivo para as ações, alimentando a expectativa de um alívio na taxa Selic.
No mercado cambial, o dólar futuro para novembro (WDOX25) registrou um recuo de 0,90%, cotado a R$ 5.423,41. Em um dia de agenda esvaziada de indicadores, a moeda norte-americana emplacou a terceira baixa consecutiva frente ao real, se aproximando da faixa de R$ 5,40. No mercado à vista, o dólar fechou em queda de 0,68%, a R$ 5,4065. Na semana, acumulou recuo de 1,77% e, no ano, baixa de 12,50%.
Durante a manhã, a moeda oscilou entre altas e baixas, sem que o noticiário oferecesse gatilhos relevantes para definir uma direção clara. No cenário internacional, investidores permaneceram atentos às preocupações com a guerra comercial entre Estados Unidos e China, bem como à expectativa de um possível corte de juros pelo Federal Reserve nos próximos meses. Tais fatores têm exercido pressão negativa sobre o dólar.
O desempenho do Ibovespa futuro para dezembro, juntamente com a performance do Ibovespa à vista e do mercado cambial, reflete um momento de otimismo cauteloso no mercado financeiro brasileiro. A combinação de dados internos favoráveis e expectativas em relação a políticas monetárias futuras tem contribuído para a recuperação dos ativos, embora a volatilidade continue a ser uma característica presente no cenário.
Via Money Times
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