A inteligência artificial (IA) está revolucionando a forma como as marcas são percebidas, transformando o marketing e a comunicação. Com a crescente utilização de ferramentas como ChatGPT e Copilot, a jornada do consumidor agora começa com esses modelos, influenciando diretamente a escolha de produtos e serviços.
As empresas precisam adaptar suas estratégias de branding para se alinhar a esse novo cenário. A atual geração interage com a tecnologia de maneira mais intuitiva, priorizando a relevância do conteúdo gerado pela IA. Assim, o foco deve estar na experiência do usuário, oferecendo respostas rápidas e precisas para conquistar a atenção dos consumidores.
Profissionais de marketing enfrentam o desafio de atualizar suas abordagens e criar conteúdos relevantes que se destacam nesta era digital. Aqueles que não se adaptarem correm o risco de perder espaço no mercado, tornando a reputação da marca um ponto crucial para o sucesso a longo prazo.
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A IA na reputação das marcas está transformando o marketing, mudando a forma como as empresas são descobertas. Antes, as marcas competiam em mecanismos de busca e redes sociais. Hoje, a jornada do consumidor frequentemente começa com modelos de IA, como ChatGPT, Copilot e Gemini, que se tornaram influenciadores na escolha de produtos e serviços.
Essa mudança impacta o branding, a comunicação e a estratégia de reputação corporativa. A conversa agora envolve linguagem natural, curadoria de dados para treinar os modelos de IA e o comportamento das novas gerações que interagem organicamente com essa tecnologia. No Brasil, a Edelman lançou o “GEOsight”, um serviço para otimizar a presença das marcas em respostas geradas por IA.
A crescente relevância dos modelos de IA na descoberta de marcas se deve à mudança no comportamento do consumidor. As pessoas estão utilizando cada vez mais essas ferramentas para iniciar suas buscas, transformando plataformas como ChatGPT, Copilot e Gemini em novos canais de descoberta.
O reconhecimento da marca é crucial na escolha de um modelo de IA. Ferramentas como o ChatGPT são populares devido ao seu recall. A conveniência também é um fator importante, especialmente para quem já utiliza o ecossistema da Microsoft.
O apelo principal dos modelos de IA reside na conversação. Diferente dos buscadores tradicionais, onde a interação é limitada, a IA oferece uma experiência mais próxima e natural, explicando, resumindo e conversando com o usuário. Essa abordagem cria uma relação mais intuitiva e pessoal.
Empresas que operam com ideias fixas sobre mídias sociais e plataformas precisam repensar suas estratégias. É essencial entender o público-alvo: quem são, o que fazem e o que desejam. A partir daí, é possível criar uma estratégia de conteúdo que seja independente da plataforma, focando na mensagem a ser comunicada e onde o público está presente.
O maior risco para as marcas é a inércia. Para mitigar riscos, é fundamental realizar um diagnóstico da imagem da marca frente aos modelos de IA e corrigir narrativas desatualizadas. Na promoção, o foco deve ser criar conteúdo relevante que perdure na era do conteúdo infinito.
A construção de reputação de marca continua importante, mas de forma diferente. As novas gerações, que cresceram com as redes sociais, podem não se preocupar com a origem da resposta gerada pela IA, focando na relevância do conteúdo. Isso redefine a forma como a reputação é construída, tornando o processo mais intuitivo.
Profissionais de marketing devem se adaptar a essa nova realidade, onde a IA desempenha um papel central na descoberta de marcas. A capacidade de criar conteúdo relevante e otimizar a presença da marca em modelos de IA é fundamental para o sucesso a longo prazo.
Em resumo, a IA na reputação das marcas representa uma mudança fundamental no marketing, exigindo que as empresas repensem suas estratégias e se adaptem ao novo cenário digital. Aqueles que não se adaptarem correm o risco de se tornarem irrelevantes em um mercado cada vez mais influenciado pela inteligência artificial.
Via Forbes Brasil
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