A novela sobre a **Inelegibilidade de Bolsonaro** ganha mais um capítulo com as recentes declarações do ex-presidente. Após ser declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030, por acusações de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, Bolsonaro reitera que só indicaria um sucessor político “depois de morto”. A declaração foi dada em entrevista à imprensa, após desembarcar no Aeroporto de Brasília.
Bolsonaro questiona a legitimidade de sua inelegibilidade e alega que sua ausência nas eleições presidenciais de 2026 seria uma “negação à democracia”. Ele reforça sua posição, afirmando não acreditar que esteja prejudicando o cenário político da direita ao não apontar um nome para a disputa.
O ex-presidente ainda incentivou outros partidos a lançarem seus próprios candidatos e a percorrerem o país em busca de apoio, tal como ele fez em sua trajetória política. Essa postura ocorre em meio a especulações sobre possíveis nomes que poderiam surgir como alternativas para a direita.
Em fevereiro, o senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, mencionou a possibilidade de outros nomes da direita liderarem uma candidatura, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e governadores de estados como São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Paraná.
Ronaldo Caiado, governador de Goiás, também está inelegível e chegou a cogitar uma chapa com o cantor Gusttavo Lima para as eleições de 2026. Em janeiro, o próprio Bolsonaro já havia mencionado a possibilidade de seus filhos, Michelle, Flávio ou Eduardo, serem candidatos, alegando que uma eleição sem sua presença seria comparável à da Venezuela.
Além da **Inelegibilidade de Bolsonaro**, o ex-presidente enfrenta acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR) por crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa armada, dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
A defesa de Bolsonaro solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o caso não seja julgado pela Primeira Turma, composta por determinados ministros. Bolsonaro comparou sua situação à de Lula, que foi julgado pelo então juiz Sérgio Moro, questionando a disparidade no tratamento judicial.
O ex-presidente argumenta que, se ele é considerado um criminoso, o devido processo legal deveria ser seguido, referindo-se ao caso de Lula, cujos processos foram julgados na 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, mas posteriormente anulados pelo STF.
Em meio a esse cenário de disputas políticas e judiciais, o futuro das eleições presidenciais de 2026 permanece incerto, com a **Inelegibilidade de Bolsonaro** como um fator crucial a ser considerado. O ex-presidente segue buscando alternativas legais para reverter sua situação e continua a defender seu legado político.