O ambiente urbano está mudando rapidamente devido à tecnologia. Cidades como Shenzhen e Tóquio estão na vanguarda, transformando a vida cotidiana com inovações. O Índice de Inovação Global 2025 mostra onde as inovações estão mais evidentes.
Shenzhen, por exemplo, se destaca com soluções como pagamentos via QR-code, enquanto Tóquio combina tradição com tecnologia moderna. Os moradores apreciam experiências únicas como shows de drones e automação, que refletem a integração da tecnologia em suas rotinas.
Os desafios das cidades em termos de infraestrutura são grandes, mas as inovações apresentam oportunidades. Visitantes têm a chance de experimentar avanços como robôs de entrega em Seul e o uso de cartões de metrô em grandes metrópoles, evidenciando a crescente revolução tecnológica.
O mundo está em constante transformação, impulsionado por avanços tecnológicos que remodelam nosso dia a dia. O Índice de Inovação Global 2025 (GII), divulgado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), destaca os principais polos de inovação que lideram essa revolução. Este índice avalia diversos critérios, desde investimentos e progresso tecnológico até a adoção de novas tecnologias e seu impacto global.
Os polos de inovação do mundo concentram grande parte do capital de risco e das patentes globais. Um olhar atento sobre esses centros revela como a tecnologia influencia a vida das pessoas e como os visitantes podem experimentar essas inovações de perto.
Um dos polos de inovação do mundo é o complexo Shenzhen-Hong Kong-Guangzhou, na China, que lidera o ranking do GII 2025. A ascensão da China no índice se deve ao aumento de patentes, investimentos científicos e capital de risco. A tecnologia está presente em todos os aspectos da vida diária, desde pagamentos por QR-codes em mercados de rua até o uso de aplicativos para gerenciar entregas.
Em Hong Kong, o cartão Octopus, lançado em 1997 como método de pagamento para transporte público, evoluiu para uma solução tecnológica utilizada em diversas transações cotidianas. Para vivenciar a inovação local, moradores indicam aos visitantes a Sinfonia das Luzes, um espetáculo noturno que ilumina o Porto de Victoria com luzes, lasers e telas de LED em 43 edifícios. A antiga delegacia de polícia PMQ, agora um espaço que abriga escritórios, lojas e cafés, exemplifica a integração entre o novo e o antigo.
Shenzhen, sede de corporações como Huawei e Tencent, transformou-se em um polo tecnológico. Em 1980, o governo chinês estabeleceu a cidade como a primeira Zona Econômica Especial, oferecendo incentivos fiscais para impulsionar a inovação. Em 2008, a UNESCO nomeou Shenzhen como Cidade Criativa, atraindo investimentos para espaços de criação como o Laboratório Aberto de Inovação de Shenzhen. Os visitantes podem assistir a espetáculos de drones na Baía do Parque de Talentos de Shenzhen, que já estabeleceu recordes mundiais com seus shows.
Tóquio-Yokohama, no Japão, ocupa a segunda posição no ranking, destacando-se pela produção de depósitos de patentes internacionais. A tecnologia no Japão se manifesta de forma prática e integrada à vida cotidiana. Dana Yao, que vive entre o Japão e os Estados Unidos, destaca o uso de cartões de trem em ônibus e máquinas de venda automática, além de sensores de IA em lojas de conveniência. O Henn Na Hotel oferece uma experiência tecnológica com check-in automatizado e “camas inteligentes”. A linha de trem autônomo Yurikamome e o museu de arte interativo teamLab Planets também são atrações inovadoras.
San José-São Francisco, nos Estados Unidos, conhecido como Vale do Silício, lidera em capital de risco, gerando cerca de 7% dos negócios globais. Ritesh Patel, fundador da Ticket Fairy, destaca a densidade de empreendedores e fundadores de start-ups atraídos pelas oportunidades da IA. Os visitantes podem experimentar tecnologias antes de se tornarem comuns, como carros autônomos Waymo.
Pequim, na China, destaca-se na pesquisa científica, contribuindo com 4% dos estudos publicados mundialmente. A cidade equilibra infraestrutura de alta tecnologia com raízes culturais. Superaplicativos como Alipay e WeChat facilitam o dia a dia com opções de tradução, pagamentos por QR-code e entrega de alimentos. Moradores indicam aos turistas a experiência de andar nos robotáxis Apollo, da Baidu.
Seul, na Coreia do Sul, ocupa a quinta posição no ranking e lidera em acordos de capital de risco na Ásia. A inovação sul-coreana é impulsionada pela necessidade de competir com tecnologia devido à escassez de recursos naturais. As casas possuem portas com códigos digitais e sistemas de pagamento sem dinheiro. Os visitantes podem explorar o rio Cheongyecheon e lojas de conveniência sem caixas, equipadas com sistemas de IA para controle de estoque e prevenção de roubos.
A análise dos polos de inovação do mundo revela um cenário diversificado, onde a tecnologia se integra de maneiras únicas à cultura e à vida cotidiana.
Via G1