EUA desistem de exigir que Google venda investimentos em IA em caso antitruste

Investimentos em IA: EUA recuam na exigência de venda pelo Google em caso antitruste. Entenda o impacto e as implicações dessa decisão!
08/03/2025 às 13:03 | Atualizado há 3 meses
Investimentos em IA
Multinacional alerta que ações do governo podem impactar competitividade em IA. (Imagem/Reprodução: Forbes)

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) recuou na sua proposta de forçar o Google, sob a Alphabet, a vender seus investimentos em IA, incluindo a Anthropic, uma concorrente da OpenAI. O objetivo inicial era aumentar a competitividade no setor de buscas online. A decisão foi documentada em registros judiciais apresentados em Washington nesta sexta-feira (7).

Apesar da desistência em relação aos investimentos em IA, o DOJ e uma coalizão de 38 procuradores-gerais estaduais continuam buscando uma ordem judicial para que o Google venda o navegador Chrome. Além disso, exigem outras medidas corretivas para o que um juiz já qualificou como um monopólio ilegal do Google no mercado de pesquisa.

Representantes do Google e da Anthropic ainda não emitiram comentários sobre a decisão do Departamento de Justiça dos EUA.

A participação do Google na Anthropic é minoritária, mas avaliada em bilhões de dólares. A Anthropic argumentou em fevereiro, perante o tribunal, que a perda desse investimento daria uma vantagem competitiva para a OpenAI e para a Microsoft, que também é investidora da OpenAI.

O caso, que ganhou destaque durante o governo de Donald Trump, inaugurou uma fase de escrutínio intensificado sobre as grandes empresas de tecnologia. Essa vigilância se manteve sob a administração de Joe Biden, com a Apple, Meta e Amazon.com também enfrentando acusações de manter monopólios ilegais em seus respectivos mercados.

Desde a reeleição de Trump, o Google tem manifestado preocupação de que a abordagem do Departamento de Justiça possa prejudicar sua capacidade de competir no crescente campo da inteligência artificial. A empresa também alertou que tal ação poderia comprometer a liderança econômica e tecnológica dos Estados Unidos no cenário global.

Via Forbes Brasil