A confiança da indústria brasileira apresenta um quadro desafiador, com a FGV indicando nova retração em outubro. Este resultado representa o sétimo mês consecutivo de desempenho negativo, acentuando as preocupações sobre o crescimento do setor.
Em outubro, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 0,7 ponto, alcançando 89,8 pontos. Esse declínio praticamente anula a leve recuperação anterior observada em setembro, reforçando a incerteza no ambiente industrial.
O Índice de Expectativas (IE) também apresentaram uma queda significativa, com o pior resultado registrado desde junho de 2020. Com a taxa Selic mantida em 15%, o cenário continua desfavorável, refletindo o pessimismo generalizado, especialmente entre os produtores de bens duráveis.
A **confiança da indústria** brasileira demonstra um cenário de cautela, com dados recentes da Fundação Getulio Vargas (FGV) indicando uma nova retração em outubro. Este resultado marca o sétimo mês de desempenho negativo no ano, intensificando as preocupações sobre o ritmo de crescimento do setor. A seguir, vamos detalhar os principais fatores que influenciam essa tendência e as perspectivas para os próximos meses.
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) registrou uma queda de 0,7 ponto em outubro, atingindo 89,8 pontos. Esse declínio praticamente anulou a leve recuperação de 0,1 ponto observada em setembro, segundo informações divulgadas pela FGV.
De acordo com Stéfano Pacini, economista do FGV-IBRE, o cenário reflete a complexidade do ambiente macroeconômico para o setor industrial. Apesar de uma diminuição na incerteza e um mercado de trabalho favorável, a indústria demonstra pessimismo e não vislumbra um aquecimento da demanda.
O Índice de Situação Atual (ISA), que avalia o sentimento dos empresários sobre o presente, apresentou uma queda de 0,8 ponto, alcançando 94,2 pontos. Essa retração está relacionada com as preocupações sobre o alto nível dos estoques em diversos setores.
O Índice de Expectativas (IE), que indica a percepção sobre os próximos meses, também sofreu um recuo de 0,7 ponto, atingindo 85,4 pontos. Este é o pior resultado desde junho de 2020, quando o índice marcou 75,8 pontos. Pacini destaca que o pessimismo é generalizado em todas as categorias, especialmente entre os produtores de bens duráveis, que são mais sensíveis aos impactos da política monetária.
Diante da manutenção da taxa básica de juros em 15%, o Banco Central sinalizou que a Selic deverá permanecer inalterada por um período prolongado, visando atingir a meta de inflação estabelecida.
Via InfoMoney