Oscilação econômica e seu impacto no Brasil, segundo Marcos Lisboa

Entenda como a oscilação econômica afeta o desempenho do Brasil, segundo o economista Marcos Lisboa.
29/10/2025 às 14:47 | Atualizado há 2 semanas
               
Oscilação da economia brasileira
Crescimento econômico volátil nos últimos 20 anos impacta o Brasil frente a emergentes. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

Durante o Painel GCB “O valor da incerteza”, o economista Marcos Lisboa destacou que a oscilação da economia brasileira é fundamental para entender seu baixo desempenho. Segundo ele, o país enfrenta dificuldades em produtividade e inovação, resultando em uma armadilha da renda média. Além disso, Lisboa enfatizou que a instabilidade entre crises e crescimento impede o Brasil de acompanhar a evolução de outras nações emergentes.

Lisboa citou que a indústria brasileira está aquém em produtividade, apesar de a tecnologia e o agronegócio apresentarem bons resultados. A má alocação de capital, impulsionada por uma infraestrutura deficiente e um sistema tributário complexo, foi criticada pelo economista. Ele também alertou para o efeito da alta taxa de juros na economia, ressaltando que é essencial melhorar a educação e a formação da mão de obra.

O estudo cuidadoso do ambiente econômico é crucial, segundo Lisboa, para fazer frente à desigualdade e aos desafios que o Brasil enfrenta. Finalmente, ele defendeu que uma agenda robusta é necessária para resolver distorções que limitam o país, com a intenção de promover o desenvolvimento. Hélio Beltrão, economista e fundador do Instituto Misis Brasil, apoiou essa análise, mencionando os erros na condução da economia brasileira.
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Durante o Painel GCB “O valor da incerteza”, o economista Marcos Lisboa destacou que a oscilação da economia brasileira é um fator crucial para entender o desempenho do país em comparação com outras nações emergentes. Segundo Lisboa, o Brasil enfrenta dificuldades em garantir condições básicas de produtividade, inovação e concorrência, o que o mantém preso em uma “armadilha da renda média”.

Lisboa, ex-presidente do Insper, enfatizou que o Brasil não acompanhou a evolução mundial devido às oscilações entre crises e períodos de crescimento. Essa instabilidade impede o país de seguir a trajetória de convergência observada em outras nações emergentes.

O economista apontou que a indústria brasileira ficou para trás em termos de produtividade, apesar de apresentar bons resultados em setores como tecnologia, bancário e agronegócio. Ele também mencionou um problema macroeconômico crucial: o ajuste fiscal, que impede o país de aumentar a arrecadação para cobrir gastos públicos. Lisboa ressaltou o papel do Banco Central na manutenção de juros altos.

A baixa qualidade da infraestrutura, o sistema tributário complexo e a excessiva regulação foram criticados por Lisboa, que os considera fatores que criam incerteza jurídica e desestimulam investimentos. Ele alertou que a consequência desses problemas é a má alocação de capital.

Para Lisboa, a oscilação da economia brasileira também agrava a desigualdade e impõe desafios adicionais ao país. Ele destacou que a análise de riscos é fundamental para entender esse ambiente complexo, com regras específicas e incerteza jurídica.

O economista defendeu a necessidade de melhorar a educação e a formação da mão de obra para sustentar ganhos de produtividade. Ele ressaltou que uma agenda forte é essencial para resolver as distorções que “amarram” o país.

Hélio Beltrão, economista e fundador do Instituto Misis Brasil, compartilhou da mesma opinião durante o painel, afirmando que “O Brasil é uma aula de como fazer errado”.

Via InfoMoney

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