O aguardado encontro entre Donald Trump e Xi Jinping gerou expectativas, mas os resultados foram limitados. As negociações entre os EUA e a China tiveram avanços modestos, influenciando o clima do Ibovespa, que apresentou leve alta.
As tarifas sobre produtos chineses foram reduzidas de 57% para 47%, enquanto a China se comprometeu a suspender restrições e retomar compras de soja americana. Apesar do otimismo de Trump, investidores mantêm cautela diante da incerteza sobre a durabilidade do acordo.
As declarações de Jerome Powell, do Federal Reserve, alertando sobre a possibilidade de não haver cortes de juros imedidatos, impactaram o humor do mercado. No Brasil, destaque para os balanços das empresas e a alta do Ibovespa, que atingiu novos recordes históricos.
O encontro tão esperado entre Donald Trump e Xi Jinping gerou expectativas no mercado, mas os resultados foram mais modestos do que o esperado. As negociações entre Estados Unidos e China tiveram avanços limitados. A reação do mercado e a temporada de balanços no Brasil também impactaram o Ibovespa em alta.
As tarifas sobre produtos chineses nos EUA tiveram uma leve redução, caindo de 57% para 47%. Em contrapartida, a China se comprometeu a suspender as restrições ao fornecimento de terras raras e a retomar as compras de soja americana. Apesar de Trump ter classificado o encontro como “incrível”, os investidores mantiveram a cautela, demonstrando incerteza sobre a durabilidade do acordo.
O humor dos mercados também foi afetado por declarações de Jerome Powell, do Federal Reserve. Powell alertou que não há garantia de um novo corte de juros na próxima reunião do FOMC, que está agendada para dezembro. Essas declarações expuseram a divisão interna entre os dirigentes do banco central, em um momento de falta de dados confiáveis e sinais de enfraquecimento do mercado de trabalho.
Após as falas de Powell, os mercados demonstraram recuo, e as expectativas de uma nova redução dos juros diminuíram. No Brasil, a temporada de balanços ganha destaque. O Bradesco (BBDC4) reportou um lucro recorrente de R$ 6,2 bilhões no terceiro trimestre de 2025, um aumento de 18,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Apesar do resultado estar em linha com as projeções da Bloomberg, as ADRs do banco em Nova York tiveram uma queda de mais de 6% no after-market. Essa correção pode refletir a alta expectativa dos investidores, após uma valorização de 3% na semana e a renovação de recordes recentes. A agenda de resultados continua movimentada, com a divulgação dos números de diversas empresas, incluindo Vale (VALE3).
O Ibovespa (IBOV) encerrou o último pregão com alta de 0,82%, atingindo 148.632,93 pontos, com avanço pela sexta sessão consecutiva e alcançando um novo recorde nominal histórico. Esse foi o 17º recorde do Ibovespa em 2025, superando os 149 mil pontos pela primeira vez durante a sessão. Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 5,3595, permanecendo estável.
Nos mercados internacionais, a expectativa gira em torno dos resultados trimestrais de Apple e Amazon, após os balanços de Alphabet, Meta e Microsoft. Na Ásia, as bolsas fecharam no negativo, enquanto na Europa os principais índices também apresentaram quedas. O mercado acompanha de perto os preços do petróleo, que operam em queda, e o desempenho das criptomoedas, que também operam no negativo.
A agenda do dia inclui indicadores econômicos da Zona do Euro e do Brasil, além de reuniões do presidente Lula com CEOs e ministros. Gabriel Galípolo, por sua vez, tem despachos internos agendados. As bolsas asiáticas apresentaram desempenhos mistos, enquanto as bolsas europeias operam em queda. Wall Street, por sua vez, apresenta futuros com desempenhos diversos.
Via Money Times
