A série Os Donos do Jogo da Netflix traz uma trama que mescla ficção com inspirações reais do crime organizado no Brasil. Ambientada no Rio de Janeiro, a produção utiliza personagens e narrativas fictícias, mas se baseia em figuras do submundo, com foco no jogo do bicho. O público se questiona se os personagens realmente existiram, já que a série toca em questões reais do poder, crime e corrupção.
A narrativa se desenvolve em torno da disputa entre famílias do jogo do bicho, refletindo conflitos entre clãs que realmente controlaram o jogo na cidade. Embora não retrate personagens históricos exatos, a produção evoca figuras como Castor de Andrade, o icônico “rei do jogo do bicho”, sem apresentá-lo diretamente, criando uma atmosfera rica em referências ao passado. A pesquisa da equipe sobre o tema é notável, resultando em personagens que simbolizam o que houve nas décadas de 1970 a 1990.
Embora Os Donos do Jogo não seja um documentário, oferece uma visão provocadora sobre a dinâmica do crime carioca e suas ligações com a política e a cultura local. A série se propõe a explorar temas complexos de corrupção, poder e violência, apresentando uma narrativa que, apesar de ficcional, ecoa questões reais que afetam o Brasil de hoje.
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A nova série brasileira da Netflix, Os Donos do Jogo, chegou com grande produção, ambientada no Rio de Janeiro, misturando crime, poder e legado. A série despertou a curiosidade do público sobre a sua origem, levando a questionamentos se a história seria baseada em fatos e se os personagens realmente existiram ou são frutos da ficção.
A produção da Netflix, embora apresente personagens e narrativas ficcionais, foi inspirada em eventos e figuras reais do submundo do crime no Brasil. A série busca refletir a história do crime organizado, misturando realidade e ficção para atrair o público.
Apesar de ser uma obra de ficção, a série Os Donos do Jogo se inspira no mundo real do jogo do bicho, uma contravenção que faz parte do cotidiano do Rio de Janeiro. A trama acompanha a ascensão de uma nova geração em um império construído sobre apostas ilegais, esquemas políticos e violência.
A equipe criativa realizou um extenso processo de pesquisa sobre o universo dos bicheiros, para criar as quatro famílias principais (Fernandez, Saad, Moraes e Guerra) que disputam o poder, refletindo os clãs reais que controlavam o jogo do bicho no Rio nas décadas de 1970 a 1990.
A inspiração em figuras reais é evidente em Os Donos do Jogo, principalmente em Castor de Andrade, considerado o “rei do jogo do bicho”. Castor transformou o jogo do bicho em um negócio milionário, unindo futebol, samba, política e crime.
Embora a série não apresente Castor como personagem, traços dele estão presentes em figuras como Dino e Anselmo, representando o chefão veterano e o jovem ambicioso. As articulações entre criminosos e o sistema político, amplamente documentadas, também refletem a influência da história real.
É importante ressaltar que Os Donos do Jogo não é um documentário. Os personagens e eventos específicos da trama são fictícios, criados para envolver o público. A Netflix optou por não retratar personagens históricos diretamente, preferindo criar arquétipos que representam o submundo carioca.
A série retrata o Rio de Janeiro e suas dinâmicas de poder, mostrando as alianças com escolas de samba, as fachadas de legalidade e a violência, elementos que remetem a um Brasil real. Ao ambientar a série nos bastidores do jogo do bicho, a produção busca subverter o romantismo associado ao tema, comparando os bicheiros a mafiosos de outras séries famosas.
A série Os Donos do Jogo não é totalmente real, mas também não é puramente ficcional. Ela constrói um universo próprio, inspirado em décadas de relatos sobre o jogo do bicho, a corrupção e a criminalidade no Rio de Janeiro.
Ao evitar nomes reais e optar por personagens inventados, a Netflix explora temas sensíveis com mais intensidade. Para quem se interessa por histórias de máfia, política e poder, Os Donos do Jogo oferece uma narrativa densa e provocadora, mais próxima da realidade do que se imagina.
Via Tecmundo
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