Ibovespa ultrapassa 150 mil pontos e fecha em alta histórica

Ibovespa fecha acima de 150 mil pontos pela primeira vez, impulsionado por resultados positivos e otimismo dos investidores.
03/11/2025 às 19:04 | Atualizado há 6 dias
               
Ibovespa bate recorde
Pregão inicia a semana alcançando nova máxima histórica, superando expectativas. (Imagem/Reprodução: Forbes)

O Ibovespa atingiu um novo recorde ao fechar acima dos 150 mil pontos pela primeira vez na história. Esse desempenho reflete a confiança dos investidores no mercado brasileiro, impulsionada por fatores internos e externos favoráveis.

A temporada de balanços positivos das empresas, como Petrobras, BBSeguridade e TIM, tem sido um importante motor para a alta do índice. Além disso, o clima externo, com cortes de juros nos EUA e fluxo estrangeiro robusto, contribui para o otimismo.

O índice encerrou o pregão com alta de 0,61%, marcando o nono dia consecutivo de valorização. O dólar, por sua vez, recuou, o que ajuda a manter a atratividade do mercado local. A próxima decisão do Copom é aguardada pelo mercado com atenção.
O Ibovespa bate recorde e fecha o dia em alta, ultrapassando a marca de 150 mil pontos pela primeira vez na história. Esse marco foi alcançado em uma sessão de quebra de recordes, impulsionado por diversos fatores, tanto no cenário externo quanto no interno. A bolsa brasileira vive um momento positivo, com investidores demonstrando confiança no mercado nacional.

A temporada de balanços das empresas tem sido um dos principais catalisadores para o bom desempenho do Ibovespa. Os resultados positivos divulgados pelas companhias, tanto no Brasil quanto no exterior, têm animado os investidores. Além disso, a alta das ações da Petrobras, que divulgará seus resultados em breve, também contribuiu para o otimismo no mercado.

O índice brasileiro encerrou o dia com uma alta de 0,61%, atingindo a marca de 150.454,24 pontos. Esse é o nono pregão consecutivo de alta, mostrando a consistência do bom momento vivido pela bolsa. Durante o dia, o Ibovespa oscilou entre a máxima de 150.761,29 pontos e a mínima de 149.550,84 pontos. O volume financeiro totalizou R$21,3 bilhões.

Nicolas Gass, sócio da GT Capital, ressaltou que o forte desempenho de diversas companhias tem favorecido a bolsa brasileira. Ele destacou que as empresas estão superando as expectativas de receita, principalmente aquelas que compõem o índice do Ibovespa. Após o fechamento do mercado, BBSeguridade e TIM divulgaram seus resultados do terceiro trimestre.

A agenda da semana reserva a divulgação dos dados da Petrobras, na quinta-feira, sendo este o principal evento. Além disso, Embraer e Itaú Unibanco também apresentarão seus resultados, assim como varejistas como Lojas Renner e Magazine Luiza. Esses eventos são aguardados com expectativa pelo mercado, que busca mais sinais sobre a saúde da economia.

O cenário externo também exerce influência sobre o Ibovespa. Eduardo Rahal, analista da Levante Inside Corp, apontou que o mercado segue positivo, sustentado pelo ciclo de cortes de juros nos Estados Unidos. Valuations descontados na bolsa brasileira e o fluxo estrangeiro robusto também contribuem para esse cenário favorável.

Rahal acredita que ainda há espaço para novos recordes no Ibovespa bate recorde. Segundo ele, o índice negocia a aproximadamente 8,6 vezes o lucro projetado para os próximos 12 meses, abaixo de seus pares latino-americanos. Isso indica que, caso o ambiente global permaneça favorável, o movimento de alta pode continuar.

Além do desempenho do Ibovespa, o mercado também acompanhou a atuação do Banco Central. Ailton de Aquino, diretor de Fiscalização do BC, informou que as novas regras para instituições financeiras devem impactar cerca de 500 entidades, que terão que elevar o capital exigido para R$9 bilhões.

A decisão de juros do Copom, que será divulgada na quarta-feira, é outro ponto de atenção. O mercado precifica a manutenção da Selic em 15% ao ano, mas estará atento às indicações do BC para os próximos encontros.

O dólar registrou baixa, fechando a R$ 5,3579, com queda de 0,40%. No ano, a divisa acumula queda de 13,29%. A moeda acompanhou o recuo do dólar frente a outras divisas de países emergentes, como o peso mexicano e o peso chileno. No mercado futuro, o dólar para dezembro cedia 0,42%, aos R$ 5,3915.

No Brasil, após atingir a cotação máxima intradia de R$ 5,3835, o dólar à vista cedeu à mínima de R$ 5,3456. O Boletim Focus revelou que a mediana das projeções dos economistas para o dólar no fim de 2025 seguiu em R$ 5,41 e no final de 2026 permaneceu em R$ 5,50.

O Banco Central vendeu 45 mil contratos de swap cambial tradicional, para rolagem do vencimento de 1º de dezembro. No exterior, o dólar subia ante moedas fortes como o iene, o euro e a libra. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas fortes, subia 0,04%, a 99,846.

Via Forbes Brasil

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