Toxicologista esclarece quando é seguro consumir alimentos com mofo no Brasil

Entenda por que alguns queijos mofados podem ser consumidos, mas carnes e outros alimentos estragados devem ser descartados.
03/11/2025 às 19:10 | Atualizado há 6 dias
               
Deterioração de comida
Certos alimentos estragam mais rápido e podem ser mais perigosos para sua saúde. (Imagem/Reprodução: Super)

A deterioração dos alimentos é um processo natural que varia conforme o tipo de alimento. Queijos duros e alguns vegetais podem ter partes mofadas removidas e ainda serem consumidos com segurança devido à sua estrutura. Já carnes, aves e laticínios frescos, quando apresentam mofo, devem ser descartados, pois podem conter toxinas perigosas.

O mofo nem sempre indica perigo imediato, especialmente em queijos como gorgonzola e roquefort, que usam fungos específicos no preparo. Porém, o aparecimento de mofo em alimentos que não deveriam tê-lo indica deterioração e aumento do risco à saúde. Alimentos úmidos, como frutas e pães, são mais suscetíveis à contaminação e devem ser jogados fora.

Fatores como umidade, temperatura e armazenamento influenciam na deterioração dos alimentos. Práticas de higiene, conservação adequada e avaliação dos sinais de mofo, odor e textura são essenciais para evitar intoxicações e desperdícios. Saber diferenciar quando descartar ou salvar alimentos ajuda a manter a saúde e a segurança alimentar.
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A deterioração de comida é um processo natural, mas nem todos os alimentos se tornam perigosos na mesma velocidade. Alguns podem ser consumidos mesmo após o início do processo de deterioração, enquanto outros representam um risco significativo à saúde quase que de imediato. Entender essa diferença é essencial para evitar intoxicações e desperdício.

Alimentos como queijos duros e alguns vegetais podem, em certas condições, ter partes mofadas removidas e o restante consumido com segurança. Isso se deve à sua estrutura densa, que dificulta a disseminação de toxinas. No entanto, essa prática não se aplica a alimentos como carnes, aves e laticínios frescos, onde a contaminação se espalha rapidamente.

A presença de mofo nem sempre é um sinal de perigo. Alguns queijos, como o gorgonzola e o roquefort, utilizam mofos específicos em seu processo de fabricação, o que é seguro para o consumo. O problema surge quando mofos indesejados aparecem em alimentos que não deveriam tê-los, indicando deterioração.

Alimentos úmidos, como frutas macias, pães e iogurtes, oferecem um ambiente propício para a rápida proliferação de mofo. Nesses casos, a recomendação é descartar o alimento por completo, pois as toxinas podem se espalhar por toda a sua extensão, tornando-o impróprio para consumo.

A deterioração de comida é influenciada por diversos fatores, incluindo a presença de água, temperatura e tipo de alimento. Alimentos com alta umidade e armazenados em temperaturas inadequadas tendem a se deteriorar mais rapidamente, aumentando o risco de contaminação e a necessidade de descarte.

A segurança alimentar é uma prioridade, e o conhecimento sobre como diferentes alimentos se deterioram pode ajudar a evitar problemas de saúde. Ao identificar sinais de deterioração, como mofo, odor desagradável ou mudança na textura, é fundamental avaliar o risco e, em caso de dúvida, descartar o alimento.

Medidas preventivas, como armazenar alimentos corretamente e verificar regularmente a data de validade, são essenciais para minimizar a deterioração de comida. Adotar boas práticas de higiene na cozinha também contribui para reduzir a contaminação e prolongar a vida útil dos alimentos.

Em resumo, enquanto alguns alimentos podem ser “salvos” da deterioração de comida com a remoção de partes afetadas, outros exigem descarte imediato para evitar riscos à saúde. Estar atento aos sinais de deterioração e seguir as práticas de segurança alimentar são passos importantes para garantir uma alimentação segura e reduzir o desperdício.

Via Superinteressante

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.