OpenAI fecha contrato de US$ 38 bilhões com Amazon para impulsionar a inteligência artificial

OpenAI investe US$ 38 bilhões na infraestrutura da Amazon para acelerar o desenvolvimento de IA geral.
03/11/2025 às 21:46 | Atualizado há 11 horas
               
Inteligência Artificial geral
OpenAI fecha parceria com AWS para impulsionar computação na nuvem da Amazon. (Imagem/Reprodução: G1)

A OpenAI firmou um acordo de US$ 38 bilhões com a Amazon Web Services para fortalecer sua infraestrutura na nuvem, essencial para o desenvolvimento de inteligência artificial geral. O investimento inclui uso de GPUs avançadas da Nvidia e visa manter a competitividade da empresa no mercado global.

O contrato tem duração de sete anos e pretende garantir capacidade computacional para a OpenAI, que busca atingir um modelo de IA com habilidades comparáveis às humanas. Essa parceria também destaca a demanda crescente da empresa, que já possui contratos bilionários com fornecedores de tecnologia.

Apesar dos altos custos, a OpenAI projeta elevar suas receitas nos próximos anos, embora não espere lucro antes de 2029. A escolha por chips da Nvidia, junto à infraestrutura da AWS, indica o foco em tecnologias de ponta para acelerar a inovação no campo da inteligência artificial.
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A OpenAI, empresa por trás do ChatGPT, firmou um acordo de US$ 38 bilhões com a AWS (Amazon Web Services) para impulsionar o desenvolvimento de sua plataforma de Inteligência Artificial geral. Este investimento massivo visa garantir capacidade computacional e de armazenamento, elementos cruciais para a competitividade da OpenAI no cenário da IA.

O objetivo principal da OpenAI é alcançar um modelo de Inteligência Artificial geral (AGI), que se equipare às capacidades intelectuais humanas. Sam Altman, CEO da OpenAI, enfatizou que a parceria com a AWS fortalece o ecossistema necessário para tornar a IA acessível a todos. A notícia impactou positivamente o mercado, impulsionando as ações da Amazon e da Nvidia, cujos chips serão utilizados na colaboração.

Altman revelou que a OpenAI já se comprometeu com US$ 1,4 trilhão em contratos com fornecedores de serviços em nuvem e fabricantes de chips. Esses contratos demandarão 30 gigawatts de eletricidade, o que representa mais de 2% da capacidade total instalada nos Estados Unidos em 2023. Alguns investidores demonstram cautela diante dos altos investimentos da OpenAI, que projeta receitas de US$ 13 bilhões para este ano, mas não espera lucro antes de 2029.

O acordo com a AWS marca a nova fase da OpenAI, que agora possui maior liberdade para gerar benefícios para seus investidores. Com duração de sete anos, o convênio garante à OpenAI disponibilidade imediata na nuvem, com implementação total prevista para 2026. A infraestrutura da AWS será baseada em GPUs (Unidades de Processamento Gráfico) da Nvidia, que são considerados os mais avançados do mercado. Esses processadores serão utilizados tanto no desenvolvimento de novos modelos de IA quanto na operação do ChatGPT.

A escolha pelos chips da Nvidia, em vez dos desenvolvidos pela AWS, reflete a busca da OpenAI pela tecnologia mais avançada disponível. Apesar de ser parceira da OpenAI, com 27% do capital, a Microsoft concordou que a startup busque capacidades de nuvem em outros lugares. Isso indica que a demanda da OpenAI por armazenamento e processamento de dados ultrapassou a capacidade da Microsoft de atender sozinha.

A computação em nuvem é um serviço que permite às empresas terceirizar o armazenamento e processamento de dados, utilizando a infraestrutura de provedores como AWS, Azure, Google Cloud, Oracle e IBM. Essa abordagem oferece economia e escalabilidade, permitindo que as empresas se concentrem em suas atividades principais. Usuários também utilizam a nuvem ao salvar fotos e usar serviços online, sem a necessidade de instalar programas.

A OpenAI busca garantir sua posição na vanguarda da Inteligência Artificial geral, investindo em infraestrutura e parcerias estratégicas. O futuro da IA promete avanços significativos, com a OpenAI buscando liderar essa transformação.

Via g1

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.