O mercado imobiliário brasileiro apresentou valorização acima da inflação em 2025, com alta de 6,83% nos preços dos imóveis residenciais nos últimos 12 meses. Segundo o índice FipeZAP, essa valorização supera a inflação oficial que atingiu 4,77% no mesmo período, mostrando a força do setor.
Capitais como Curitiba e Belo Horizonte lideraram os aumentos mensais em outubro, enquanto algumas cidades como Vitória e Campo Grande registraram pequenas quedas. A valorização foi mais expressiva nos imóveis de um dormitório, refletindo as mudanças na demanda do mercado.
Em outubro, o preço médio do metro quadrado em todo o país chegou a R$ 9.529, com destaque para Vitória, Florianópolis, São Paulo e Curitiba com os valores mais altos. Esses dados evidenciam a estabilidade e o crescimento contínuo do setor imobiliário no Brasil, importante para investidores e compradores.
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O mercado de preço de imóveis residenciais no Brasil apresentou uma leve desaceleração em outubro, com um aumento de 0,54%, conforme o Índice FipeZAP. Embora ainda positivo, esse percentual ficou um pouco abaixo da variação observada em setembro, que foi de 0,57%. Esse ajuste moderado indica uma possível estabilização no ritmo de valorização dos imóveis.
Analisando as capitais, Curitiba e Belo Horizonte se destacaram com os maiores aumentos, registrando 1,21% e 1,17%, respectivamente. Em contraste, Vitória e Campo Grande apresentaram uma leve queda de 0,14% no mesmo período. Essa divergência entre as cidades demonstra a influência de fatores regionais no mercado imobiliário.
Em outubro, a valorização foi mais expressiva em imóveis de um dormitório, com um aumento de 0,65%. Já as unidades com dois quartos tiveram um avanço menor, de 0,42%. Essa diferença pode refletir mudanças nas preferências dos compradores ou nas dinâmicas de oferta e demanda por diferentes tipos de imóveis.
O desempenho do mercado imobiliário residencial supera os indicadores de inflação. O IGP-M registrou recuo de 0,36% e o IPCA-15, subiu 0,18%, sinalizando um ganho real para o setor. Esse cenário favorável pode ser um indicativo da resiliência e atratividade do mercado imobiliário como investimento.
De janeiro a outubro, o preço médio dos imóveis residenciais acumula uma alta de 5,61%. Esse valor supera tanto a inflação oficial, que foi de 3,83%, quanto o IGP-M, que apresentou um recuo de 1,30%. Todas as 56 cidades monitoradas pelo índice registraram valorização no período, evidenciando um crescimento generalizado no setor.
As cidades que mais se destacaram no ano foram Vitória, com um aumento de 15,07%, seguida por Salvador (13,77%) e João Pessoa (13,49%). Goiânia (1,64%) e Brasília (1,36%) apresentaram as menores variações no mesmo período. Essa disparidade entre as cidades reflete as particularidades de cada mercado local.
No acumulado de 12 meses, o avanço dos preços atinge 6,83%, superando a inflação oficial (4,77%) e o IGP-M (0,92%). Esse resultado demonstra a consistência do mercado imobiliário em manter um ritmo de valorização acima da inflação, preservando o poder de compra dos investidores e proprietários.
Em outubro, o preço médio de venda de imóveis residenciais alcançou R$ 9.529 por metro quadrado. A capital capixaba se destacou com o valor mais elevado, atingindo R$ 14.122 por m². Florianópolis (R$ 12.618 por m²), São Paulo (R$ 11.833 por m²) e Curitiba (R$ 11.652 por m²) também figuram entre as cidades com o metro quadrado mais caro do país.
O mercado de preço de imóveis residenciais segue mostrando um desempenho sólido e consistente em 2025, com valorização acima da inflação e variações importantes entre as capitais. Esses números refletem a dinâmica do mercado imobiliário brasileiro e podem influenciar as decisões de investidores e compradores nos próximos meses.
Via Money Times
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