Lula diz que esperaria passar COP30 para anunciar teste de petróleo na Margem Equatorial se fosse falso líder

Lula afirma que não adiaria anúncio de teste de petróleo na Margem Equatorial para depois da COP30 em Belém.
04/11/2025 às 13:47 | Atualizado há 18 horas
               
COP30 em Belém
Lula diz que esperar cúpula climática seria agir como líder falso, afirma nesta terça. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

O presidente Lula afirmou que, se fosse um líder falso e mentiroso, esperaria passar a COP30 em Belém para anunciar a autorização do teste de petróleo na Margem Equatorial, no Amapá. Ele enfatizou que o governo apenas autorizou a fase de testes e que um novo licenciamento ambiental será necessário caso o petróleo seja encontrado.

Lula também abordou a importância de mudar o modelo de financiamento climático, defendendo investimentos em vez de doações. Ele destacou o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que será lançado durante a COP30, como um mecanismo para promover desenvolvimento sustentável com o apoio de investidores públicos e privados.

A fala do presidente ressalta o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental frente à autorização da pesquisa na Margem Equatorial. A COP30 em Belém deve ser um espaço estratégico para debater o financiamento climático e a conservação da Amazônia, buscando soluções para um futuro mais sustentável.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou a decisão de autorizar a verificação da existência de petróleo na região da Margem Equatorial, no Amapá, antes da COP30 em Belém. Segundo Lula, esperar a COP30 em Belém para anunciar a autorização o caracterizaria como um líder “falso”. Durante uma entrevista em Belém, o presidente esclareceu que a autorização é para um teste da Petrobras e, caso se encontre petróleo, um novo processo de licenciamento será necessário.

Lula enfatizou que, caso fosse um líder que faltasse com a verdade, teria adiado o anúncio para depois da COP30 em Belém. Ele ressaltou que o governo autorizou apenas a fase de testes e que a descoberta de petróleo exigirá um novo processo de licenciamento ambiental.

O presidente também comentou sobre a importância de mudar a forma como o financiamento climático é abordado, defendendo a transição de doações para investimentos. Ele citou como exemplo o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que será lançado em Belém. Lula acredita que o financiamento climático deve se basear em investimentos, não apenas em doações que, segundo ele, nunca atingem o montante necessário.

Lula criticou a dependência de doações, argumentando que elas sempre ficam aquém do necessário. Ele questionou a probabilidade de obter US$ 1,3 trilhão em doações, considerando a dificuldade em conseguir os US$ 100 bilhões prometidos anteriormente.

O TFFF, proposto como um mecanismo de financiamento multilateral, visa apoiar a preservação de florestas ameaçadas com recursos de investidores públicos e privados. Os lucros gerados pelo fundo serão utilizados para remunerar os investidores e para compensar os países pela conservação de suas florestas, incentivando a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável na região amazônica.

Essa iniciativa busca atrair investimentos para a região, promovendo o desenvolvimento sustentável e a conservação ambiental, ao mesmo tempo em que oferece retornos financeiros aos investidores e recompensa os países pela preservação de suas florestas. A COP30 em Belém será um importante palco para discutir e promover iniciativas como o TFFF.

A autorização para a pesquisa de petróleo na Margem Equatorial antes da COP30 em Belém demonstra a complexidade das decisões governamentais, que equilibram desenvolvimento econômico e compromissos ambientais. A fala do presidente Lula reflete essa tensão, buscando justificar a decisão em termos de transparência e responsabilidade.

A expectativa é que a COP30 em Belém impulsione novas formas de financiamento e cooperação internacional para enfrentar os desafios climáticos, promovendo um futuro mais sustentável para a região amazônica e para o mundo.

Via Money Times
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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.