Dólar cai e fecha a R$ 5,34 após decisão do Copom

Dólar fecha em queda a R$ 5,34 com Copom mantendo a Selic em 15%. Entenda os fatores que influenciaram o câmbio.
06/11/2025 às 17:23 | Atualizado há 3 horas
               
Queda do dólar
Dólar cai diante de moedas fortes e emergentes com aversão a risco e alta das commodities. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

O dólar apresentou queda frente ao real, fechando a R$ 5,34 após a decisão do Copom de manter a taxa Selic em 15% ao ano. O mercado reagiu positivamente à manutenção da política monetária, que busca controlar a inflação.

Além da política brasileira, fatores internacionais influenciaram a desvalorização da moeda americana, como a aversão ao risco e o prolongamento do shutdown nos Estados Unidos. A valorização das commodities, importantes para a economia brasileira, também contribuiu para o fortalecimento do real.

O cenário permanece dinâmico, com investidores acompanhando as decisões do Copom e os movimentos no mercado externo. A combinação desses fatores segue impactando o câmbio e orienta estratégias de investimentos e negociações financeiras.
Após um período de instabilidade, o dólar apresentou queda frente a outras moedas, tanto fortes quanto emergentes. Esse movimento reflete uma combinação de fatores externos e internos, que influenciaram o mercado de câmbio. No cenário internacional, a aversão a risco, a valorização das commodities e o shutdown nos Estados Unidos tiveram um papel importante. No Brasil, a decisão de manter a taxa Selic em 15% ao ano também impactou a moeda americana.

O dólar à vista (USDBRL) encerrou o dia cotado a R$ 5,3489, registrando uma queda de 0,23%. Esse desempenho acompanha a tendência observada no mercado externo, onde o índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a uma cesta de seis moedas globais, também apresentou recuo.

A manutenção da Selic em 15% ao ano, decidida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), contribuiu para a valorização do real. Essa taxa, que se mantém no maior nível desde meados de 2006, sinaliza uma política monetária contracionista, que busca conter a inflação e atrair investimentos externos, fortalecendo assim a moeda nacional.

Além disso, a valorização das commodities, como o petróleo Brent e o minério de ferro, também favoreceu o real. O aumento dos preços desses produtos impulsiona a economia de países exportadores, como o Brasil, gerando um fluxo maior de dólares e sustentando a moeda local.

No contexto internacional, as incertezas fiscais nos Estados Unidos, com o prolongamento do shutdown, e as tarifas de importação impostas pelo governo americano também influenciaram o mercado de câmbio. A postura da Suprema Corte dos EUA em relação às tarifas comerciais adicionou mais um elemento de cautela aos investidores.

O cenário é dinâmico e sujeito a mudanças, mas a queda do dólar reflete a combinação de fatores internos e externos que impactam o mercado de câmbio. Investidores e analistas seguem acompanhando de perto os desdobramentos da política monetária brasileira, a evolução dos preços das commodities e os acontecimentos no cenário internacional, buscando entender as tendências e oportunidades no mercado financeiro.

Via Money Times

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.