Na última quinta-feira (6), a Tesla anunciou que seus acionistas aprovaram o novo plano de remuneração do CEO Elon Musk, com 75% dos votos favoráveis. O pacote pode chegar a quase US$ 1 trilhão e prevê a liberação de ações ao longo dos próximos dez anos, condicionado ao alcance de metas específicas pela empresa.
Elon Musk poderá aumentar sua participação na Tesla de 13% para cerca de 25%, reforçando sua influência na empresa. O plano estabelece metas financeiras e operacionais ambiciosas, como entregar 20 milhões de veículos e alcançar 10 milhões de assinaturas do sistema autônomo.
A aprovação do plano ocorre após uma decisão judicial que anulou um pacote anterior de 2018, com processos aguardando julgamento na Suprema Corte de Delaware. A medida busca alinhar os interesses do CEO ao crescimento da Tesla, apesar das incertezas legais presentes.
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Na última quinta-feira (6), a Tesla anunciou que seus acionistas aprovaram o novo Plano de remuneração de Musk, CEO da empresa, com uma expressiva maioria de 75% dos votos a favor. O pacote, que pode chegar a quase US$ 1 trilhão, foi apresentado em setembro e consiste em 12 tranches de ações que serão concedidas ao longo dos próximos dez anos, caso a empresa atinja metas específicas.
O plano não só recompensa Musk por seu desempenho, mas também lhe concede maior poder de voto dentro da companhia. Essa concessão atende a exigências feitas publicamente por Musk desde o início de 2024, buscando alinhar ainda mais seus interesses com o crescimento e sucesso da Tesla.
Atualmente, Elon Musk detém cerca de 13% das ações da Tesla. Com a implementação do Plano de remuneração de Musk, sua participação pode aumentar para aproximadamente 25%, representando a adição de mais de 423 milhões de ações ao seu portfólio. Esse aumento significativo em sua participação acionária reforça seu compromisso e influência na direção estratégica da empresa.
A liberação das primeiras ações está condicionada à Tesla alcançar uma capitalização de mercado de US$ 2 trilhões. Para contextualizar, o valor de mercado atual da empresa gira em torno de US$ 1,54 trilhão. As demais tranches serão liberadas conforme a Tesla atinja aumentos graduais em seu valor de mercado, podendo chegar a US$ 8,5 trilhões para que Musk receba o pacote completo.
Além das metas estritamente financeiras, o Plano de remuneração de Musk também estabelece objetivos operacionais desafiadores. Entre eles, destacam-se a entrega de 20 milhões de veículos, o alcance de 10 milhões de assinaturas ativas do sistema de direção autônoma e a operação comercial de 1 milhão de robotáxis. Até o momento, a Tesla já entregou mais de 8 milhões de veículos, demonstrando seu progresso em direção a essas metas ambiciosas.
O plano também considera situações excepcionais, como desastres naturais ou mudanças regulatórias, que poderiam permitir a Musk receber as ações mesmo sem o cumprimento integral de todas as metas estabelecidas. Essa flexibilidade visa proteger o Plano de remuneração de Musk de eventos imprevisíveis que possam impactar o desempenho da empresa.
Vale ressaltar que a aprovação do atual Plano de remuneração de Musk ocorre após uma decisão judicial que anulou o plano anterior, datado de 2018. O caso ainda aguarda julgamento pela Suprema Corte do Estado de Delaware, adicionando um elemento de incerteza ao futuro do pacote de remuneração do CEO da Tesla.
O novo plano de remuneração de Elon Musk tem como objetivo alinhar os interesses do CEO com o crescimento e sucesso da Tesla. A aprovação do plano pelos acionistas demonstra confiança na liderança de Musk e nas perspectivas futuras da empresa.
Via InfoMoney
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