A Câmara Municipal de São Paulo realizará audiência pública em 7 de fevereiro de 2025. O tema central será a Regulamentação mototáxis SP, em meio à resistência do prefeito Ricardo Nunes (MDB) ao serviço. A vereadora Amanda Paschoal (PSOL) solicitou a discussão após a 99 lançar mototáxis por aplicativo, em 14 de janeiro. A prefeitura questiona a legalidade do serviço.
A audiência se concentrará na questão “Regulamentar ou Proibir o Mototáxi em São Paulo?”. Diversos setores participarão do debate. Entre eles, estão lideranças de mototaxistas e motoboys, como Jr. Freitas, da Aliança Nacional de Entregadores por Aplicativos. Representantes dos sindicatos SindimotoSP e SindimotocaSP também estarão presentes.
Secretários municipais também foram convidados. Celso Jorge Caldeira, da Mobilidade Urbana e Transporte, e Enrico Misasi, chefe da Casa Civil, confirmaram presença. Além deles, representantes da Uber e 99, e da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia participarão. Especialistas em segurança viária, como Diogo Dias Lemos, da Iniciativa Bloomberg, também contribuirão com o debate.
A vereadora Amanda Paschoal defende a regulamentação dos mototáxis. Segundo ela, esse tipo de transporte supre uma necessidade da população, principalmente nas periferias. Nessas regiões, o transporte público frequentemente apresenta deficiências. Amanda argumenta que a Câmara deve debater o tema abertamente com a sociedade, em vez de simplesmente reprimir uma atividade já existente. A discussão visa encontrar soluções para a mobilidade urbana, considerando as necessidades da população e a segurança de todos.
O debate envolverá diferentes perspectivas sobre a Regulamentação mototáxis SP. A prefeitura, por um lado, busca garantir a segurança e o ordenamento do transporte público. Por outro, os mototaxistas e empresas de aplicativo defendem a regulamentação como forma de legalizar e profissionalizar o serviço. A audiência pública será um espaço para discutir os desafios e as oportunidades da regulamentação. Aspectos como segurança viária, qualificação dos condutores e regras para o serviço serão abordados. O objetivo é encontrar um equilíbrio entre as demandas da população, a posição da prefeitura e a atuação das empresas de aplicativo. Acompanhe os desdobramentos desse importante debate que impacta a mobilidade urbana na capital paulista.
Via Folha de S.Paulo