O Grupo Mater Dei conquistou o maior EBITDA de sua história no terceiro trimestre, impulsionado pela eficiência operacional e expansão de novas unidades hospitalares. O resultado superou as expectativas do mercado e reforça o crescimento sustentável da empresa.
O EBITDA atingiu R$ 126 milhões no trimestre e R$ 338 milhões no acumulado do ano, com crescimento significativo na margem e na receita líquida. Os hospitais mais recentes, como Nova Lima e Salvador, tiveram papel fundamental nesse desempenho.
A geração de caixa também melhorou, com redução da dívida líquida pelo segundo trimestre seguido. A empresa demonstra solidez financeira e continua investindo no crescimento com foco em eficiência e rentabilidade.
O Grupo Mater Dei apresentou um desempenho notável no terceiro trimestre, impulsionado por medidas de eficiência e pela expansão de suas novas unidades hospitalares. A rede hospitalar de Belo Horizonte alcançou o maior EBITDA da Mater Dei de sua história, refletindo o sucesso de sua estratégia de crescimento e otimização operacional. Os resultados superaram as expectativas do mercado, demonstrando a solidez e o potencial da empresa no setor de saúde.
O EBITDA da Mater Dei atingiu R$ 126 milhões no trimestre e R$ 338 milhões no acumulado do ano, representando um crescimento de 38,7% e 17,6% em relação ao ano anterior. A margem EBITDA alcançou 22,2%, um aumento de 3,6 pontos percentuais em comparação com o terceiro trimestre do ano passado. A receita líquida também apresentou um crescimento significativo, atingindo R$ 567 milhões, com um aumento de 10,9% no tíquete médio.
Os números da Mater Dei superaram as expectativas dos analistas, que projetavam um EBITDA da Mater Dei de R$ 118 milhões, com margem de 21,3%, e uma receita líquida de R$ 553 milhões. Esse desempenho demonstra a capacidade da empresa de superar as expectativas e gerar valor para seus acionistas.
O CEO da Mater Dei, José Henrique Salvador, destacou que o crescimento da eficiência das unidades foi ainda maior do que o crescimento geral da empresa. Isso foi impulsionado pela estabilização e crescimento dos hospitais mais antigos e pelo ramp up dos dois hospitais mais novos: o de Nova Lima e o de Salvador.
O hospital de Nova Lima, inaugurado em agosto do ano anterior, já opera com uma margem EBITDA da Mater Dei superior à do consolidado do grupo, devido à sua receita proveniente de oncologia, medicina diagnóstica e cirurgias de alta complexidade. Além disso, a proximidade com outros hospitais do grupo dilui seus custos administrativos, tornando a operação mais eficiente.
O hospital Mater Dei Salvador também contribuiu para a melhora da rentabilidade no trimestre. Apesar de ainda operar com rentabilidade menor que a do consolidado, o hospital já atingiu uma margem EBITDA da Mater Dei de dois dígitos no trimestre. A receita líquida de Salvador cresceu 27%, impulsionada pelo aumento de pacientes oncológicos (59%) e cirúrgicos (24%).
O lucro líquido de R$ 27 milhões foi impactado por custos não recorrentes relacionados a uma operação de alongamento de debêntures, que estendeu o vencimento dos títulos em 4 anos e reduziu o custo em 50 basis points. Essa operação gerou um impacto negativo de R$ 8 milhões no resultado final, que teria sido de R$ 35 milhões sem esse efeito.
A Mater Dei também apresentou uma melhora significativa em sua geração de caixa, reduzindo sua dívida líquida pelo segundo trimestre consecutivo. A geração de caixa operacional foi de R$ 134 milhões, e a geração de caixa livre foi de R$ 67 milhões. Após considerar recompras e custos de alongamento das dívidas, a empresa conseguiu reduzir sua dívida líquida em R$ 42 milhões no trimestre.
Com uma alavancagem de 1,8x o EBITDA da Mater Dei dos últimos doze meses, a empresa demonstra solidez financeira e capacidade de continuar investindo em seu crescimento. A expectativa é que a Mater Dei entre em um ciclo de geração positiva de caixa e redução da dívida, impulsionada pelo seu desempenho operacional e pelas medidas de eficiência implementadas.
Via Brazil Journal
