Durante a COP30 em Belém, a Suíça anunciou uma nova doação de 5 milhões de francos suíços, cerca de R$ 33 milhões, para o Fundo Amazônia. Essa contribuição aumentou o total investido pelo país para mais de R$ 60 milhões, reforçando a parceria com o Brasil na preservação da floresta.
O anúncio ocorreu no Museu Paraense Emílio Goeldi, com a presença de autoridades brasileiras e suíças. A ministra do Meio Ambiente destacou a redução significativa do desmatamento e o impacto positivo na redução das emissões de CO₂, resultado dos esforços financiados pelo fundo.
Criado em 2008, o Fundo Amazônia financia projetos que unem proteção ambiental e desenvolvimento sustentável. Com apoio de diversos países, o fundo fortalece o combate às mudanças climáticas e beneficia comunidades locais, consolidando-se como modelo de cooperação global.
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A Suíça reafirmou seu compromisso com a preservação ambiental ao anunciar, durante a COP30 em Belém, uma nova doação de 5 milhões de francos suíços (R$ 33 milhões) para o Fundo Amazônia na COP30. Com este aporte, a contribuição total do país europeu ultrapassa os R$ 60 milhões, consolidando a parceria com o Brasil na proteção da floresta e no enfrentamento das mudanças climáticas.
O anúncio foi feito durante o evento “Presença Suíça na COP30”, realizado no Museu Paraense Emílio Goeldi, e contou com a participação de autoridades como a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e o embaixador suíço no Brasil, Hanspeter Mock.
Marina Silva expressou sua gratidão pelo gesto suíço, enfatizando que o mecanismo do Fundo Amazônia na COP30 opera com base em resultados concretos. A ministra destacou a redução de 50% no desmatamento em relação a 2022 e a consequente diminuição na emissão de CO₂ na atmosfera, ressaltando que este desempenho atrai mais recursos e beneficia povos indígenas, comunidades tradicionais, a ciência e a inovação.
O embaixador Hanspeter Mock reiterou o compromisso da Suíça com o clima global, afirmando que a contribuição é uma honra para o país. Ele também reconheceu o progresso do Brasil na área, mencionando que o país alcançou o terceiro menor índice de desmatamento da história recente.
Criado em 2008, o Fundo Amazônia é administrado pelo BNDES sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Ele é considerado o maior mecanismo de financiamento mundial para ações de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+). O objetivo principal do Fundo é apoiar projetos que combinem proteção ambiental, desenvolvimento sustentável e melhoria da qualidade de vida na Amazônia.
Desde sua criação, o Fundo Amazônia já beneficiou cerca de 260 mil pessoas, apoiando mais de 600 organizações e 144 projetos em mais de 300 municípios, cobrindo 70% da Amazônia Legal. Após um período de paralisação de quatro anos, o Fundo foi retomado em 2023, captando R$ 1,6 bilhão adicionais e ampliando o número de países doadores de três para nove.
Além da Suíça, o Fundo Amazônia conta com o apoio financeiro de outros países como Noruega, Alemanha, Reino Unido, Dinamarca, Estados Unidos, Japão, Irlanda e União Europeia. As contribuições combinadas desses países somam cerca de R$ 5 bilhões até 2025, fortalecendo a capacidade do Brasil de cumprir as metas estabelecidas no Acordo de Paris e no Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm).
O Fundo Amazônia na COP30 se destaca por sua governança transparente, disponibilizando publicamente dados sobre doações, contratos e desembolsos. Ele se consolida como um modelo global de cooperação climática, unindo impacto socioambiental e confiança internacional.
Em 2025, o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), atingiu R$ 5,5 bilhões. Entre os países que assinaram esse outro fundo estão Brasil, Noruega, Indonésia e França. A Fundação Minderoo também investiu US$ 10 milhões (A$ 15,4 milhões).
A iniciativa da Suíça de dobrar sua contribuição ao Fundo Amazônia durante a COP30, demonstra um reconhecimento da importância do fundo no contexto global. O aumento da parceria entre Brasil e Suíça é um passo significativo para o fortalecimento das ações de proteção da Amazônia, garantindo que a floresta continue a desempenhar um papel vital na estabilidade do clima mundial e na preservação da biodiversidade.
Via Forbes Brasil
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