O Brasil deve receber mais de US$ 10,4 bilhões em investimentos para fomentar práticas de agro sustentável até o ano de 2027. Esse aporte visa modernizar fazendas e incentivar soluções que alinhem crescimento econômico e cuidado ambiental.
Durante o Climate Implementation Summit em São Paulo, mais de 750 profissionais debateram estratégias para fortalecer o setor agro sustentável. O evento reuniu investidores, representantes governamentais e empresários comprometidos com a sustentabilidade.
Um fundo específico, o CCAT, anunciou o primeiro fechamento de fundos com US$ 50,5 milhões, apoiando projetos específicos que exigem desmatamento zero e promovem o uso de pastagens degradadas e sistemas agroflorestais. A iniciativa também busca facilitar crédito e assistência técnica para produtores rurais.
No cenário promissor do Agro sustentável no Brasil, grandes fundos de investimento sinalizam um futuro transformador. Um montante superior a US$ 10,4 bilhões está sendo direcionado para impulsionar práticas agrícolas sustentáveis em todo o território nacional até 2027. Essa iniciativa visa implementar soluções inovadoras em fazendas, promovendo um desenvolvimento alinhado com as demandas ambientais e econômicas.
Durante o Climate Implementation Summit (CIS), realizado em São Paulo, líderes empresariais, investidores e representantes governamentais discutiram estratégias para o futuro do agro brasileiro. O evento, organizado pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS), Climate Action e Converge Capital, reuniu mais de 750 participantes engajados com a sustentabilidade.
A aceleradora americana Capital for Climate apresentou os valores de intenção de investimentos em Soluções Baseadas na Natureza (SbN). As SbN visam a conservação, restauração e gestão sustentável de ecossistemas, enfrentando desafios ambientais, sociais e econômicos. Anna Lucia Horta, diretora executiva da Capital for Climate no Brasil, apontou que US$ 2,7 bilhões devem ser liberados ainda este ano.
Uma pesquisa realizada pela Capital for Climate, em parceria com a consultoria inglesa Deloitte, revelou um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de capital. Investidores buscam projetos de Agro sustentável no Brasil, enquanto 32 projetos mapeados podem absorver US$ 6,1 bilhões até o final de 2028.
O fundo Catalytic Capital for the Agriculture Transition (CCAT), administrado pela Vox Capital, conta com o apoio da The Nature Conservancy (TNC) e de investidores como a Fundação Gordon e Betty Moore e a Iniciativa Internacional Climática e Florestal da Noruega (NICFI). Daniel Brandão, da Vox Capital, anunciou o primeiro fechamento de US$ 50,5 milhões, com o objetivo de desbloquear US$ 4 em financiamento comercial para cada US$ 1 de capital catalisador.
O CCAT exige desmatamento zero, alinhado com o Regulamento Anti-Desflorestamento da União Europeia (EUDR), e apoiará projetos de soja em áreas de pastagem degradada, intensificação de atividades pecuárias e sistemas agroflorestais. Brandão enfatizou o novo protagonismo do produtor rural nesse cenário.
A tendência de crescimento do setor é reforçada por iniciativas como o Caminho Verde do governo federal, que busca recuperar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas na próxima década. O capital concessional do fundo CCAT visa garantir crédito mais acessível e assistência técnica para os produtores, reduzindo riscos e elevando sua renda.
Para garantir que o produtor tenha crédito mais barato e melhor assistência técnica, diminuindo o risco das operações e elevando sua renda, o CCAT estabelece Agro sustentável no Brasil
Via Forbes Brasil
