Helder Barbalho responde a críticas de Trump sobre a COP30 em Belém

Governador do Pará responde críticas de Trump sobre COP30 e convida ex-presidente para evento na Amazônia.
10/11/2025 às 07:24 | Atualizado há 3 horas
               
COP30 em Belém
Governador do Pará rebate crítica dos EUA sobre rodovia para acesso à COP30 em Belém. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

O governador do Pará, Helder Barbalho, rebateu as críticas do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, em relação à realização da COP30 em Belém. Trump questionou a construção de uma rodovia que facilitará o acesso ao evento, mas Barbalho ressaltou a importância de ações concretas contra as mudanças climáticas.

Barbalho convidou Trump para participar da conferência e conhecer a cultura local, destacando que é melhor agir do que apenas criticar nas redes sociais. A resposta reforça o compromisso do Pará com a preservação ambiental e o debate climático.

Autoridades afirmam que a rodovia está em conformidade com a legislação ambiental e visa reduzir congestionamentos e emissões de CO₂. A obra é considerada um projeto sustentável e antecede a escolha de Belém como sede da COP30, reforçando o planejamento responsável da região.
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O governador do Pará, Helder Barbalho, respondeu às críticas do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a realização da COP30 em Belém. A reação ocorreu após Trump ironizar a construção de uma rodovia na Amazônia, planejada para facilitar o acesso de participantes ao evento. Barbalho utilizou as redes sociais para manifestar seu descontentamento e estender um convite a Trump para participar da conferência.

Na sua resposta, Barbalho sugere que Trump direcione sua atenção para soluções concretas contra as mudanças climáticas. O governador paraense expressou o convite para que o ex-presidente participe da COP30 em Belém, incentivando-o a experimentar o tacacá, um prato típico da região, e a priorizar ações em vez de publicações nas redes sociais.

Fontes governamentais informaram à CNN Brasil que a rodovia mencionada por Trump está em conformidade com a legislação ambiental, podendo ser classificada como “verde”. A Secretaria Extraordinária para a COP30 em Belém, vinculada à Casa Civil, esclareceu que a construção da Avenida Liberdade não é de responsabilidade do governo federal e não faz parte das obras preparatórias para a conferência.

A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seinfra) do Pará comunicou que o projeto da avenida aproveita o traçado de um linhão de energia preexistente, em uma área onde a vegetação já havia sido removida. A Seinfra alega que a obra reduz o tempo de deslocamento e evita a emissão anual de 17,7 mil toneladas de CO₂.

Ainda segundo a Seinfra, a intervenção possui licença ambiental e cumpre 57 condicionantes sociais e ambientais, incluindo a construção de 37 passagens de fauna, ciclovia e instalação de sistema de iluminação solar. Autoridades estaduais ressaltam que o projeto é de 2020, anterior à escolha de Belém como sede da COP30 em Belém pela ONU.

A rodovia possui cerca de 14 quilômetros e liga a capital a cinco municípios da região metropolitana, em um trajeto paralelo à BR-316, visando diminuir o congestionamento. O governo do Pará afirma que apenas 20% do percurso teve desmatamento, em áreas de vegetação secundária já alteradas pela atividade humana.

A realização da COP30 em Belém é vista como um marco importante para o debate sobre as mudanças climáticas na região amazônica, e as críticas de figuras públicas como Donald Trump geram discussões sobre os desafios e as responsabilidades envolvidas na organização de um evento dessa magnitude.

Via InfoMoney

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.