10/11/2025 às 10:06 | Atualizado há 3 horas
               
COP30 em Belém
Ministra critica incentivos a termelétricas e pede coerência ambiental antes da COP30. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

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Durante a abertura da COP30 em Belém, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, expressou preocupação com a aprovação de incentivos fiscais para usinas termelétricas a carvão pelo Senado, às vésperas da conferência. Ela considerou isso um retrocesso nos esforços globais para mitigar as mudanças climáticas.

Marina Silva criticou a rapidez da votação no Senado, destacando a complexidade do tema e a importância do evento que se aproxima. Ela enfatizou que tal medida envia um sinal contrário aos esforços necessários para enfrentar o desafio climático global.

A ministra reconheceu os avanços ambientais do Brasil nos últimos anos, mas alertou para as contradições inerentes à transição energética, presentes inclusive em países desenvolvidos. Marina defendeu o uso de parte dos lucros do petróleo para investir em energias renováveis, como hidrogênio verde, solar e eólica, reafirmando o compromisso do Brasil com a justiça climática.

Questionada sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial, Marina minimizou o conflito entre exploração e sustentabilidade. Ela argumentou que a transição energética deve ser planejada para evitar um colapso energético global.

Segundo Marina, abandonar os combustíveis fósseis de forma abrupta é inviável, e o Brasil possui uma matriz elétrica com 90% de energia limpa, o que lhe confere vantagem. O governo pretende usar a exploração de petróleo para financiar a transição energética, o que tem gerado críticas de ambientalistas.

A ministra também criticou as mudanças nas regras de licenciamento ambiental, que retiram do Conselho de Governo o poder de avaliar projetos estratégicos com potencial impacto ambiental. Para ela, essas mudanças atendem a interesses específicos que colocam vidas em risco.

Ainda segundo Marina Silva, o Brasil chega à COP30 em Belém com resultados concretos, como a redução de 50% nos incêndios florestais e a queda contínua no desmatamento. Ela destacou o lançamento do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), com US$ 6 bilhões para financiar áreas protegidas e comunidades tradicionais.

Marina Silva enfatizou que o sucesso da COP30 em Belém dependerá do consenso global para eliminar combustíveis fósseis e garantir financiamento climático aos países vulneráveis. Ela criticou a ausência de representantes de alto escalão dos Estados Unidos na conferência, aumentando a responsabilidade do Brasil.

O evento COP30 em Belém, portanto, representa um momento crucial para o Brasil reafirmar seu compromisso com a agenda ambiental global, equilibrando desenvolvimento econômico e preservação do meio ambiente. A conferência deverá promover debates importantes sobre o futuro da energia e as estratégias para mitigar as mudanças climáticas.

Via InfoMoney
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