Após a falência da Oi, as subsidiárias Serede e Tahto entraram em recuperação judicial para superar a crise financeira. Ambas atuam em manutenção de redes e atendimento ao cliente, buscando manter suas operações.
A Serede, com cerca de cinco mil funcionários, enfrenta atrasos salariais e greves após o fim do contrato com a V.Tal, enquanto especulações surgem sobre uma possível contratação pela TIM. A Justiça determinou um prazo de 60 dias para apresentação de um plano de recuperação.
Apesar das dificuldades, as empresas afirmam ter autonomia financeira e operam independentemente da controladora Oi. A decisão judicial visa garantir a continuidade das atividades e a reestruturação das dívidas superiores a R$ 800 milhões.
Após a decretação da **Falência da Oi**, a juíza Simone Gastesi, da 7ª Vara Empresarial, autorizou o processo de recuperação judicial da Serviços de Rede (Serede) e Brasil Telecom Call Center (Tahto). Ambas as empresas, que integram o Grupo Oi, atuam nas áreas de operação de campo com técnicos e atendimento ao cliente, respectivamente, buscando agora um novo caminho em meio à crise.
A Serede, que conta com cerca de cinco mil funcionários, enfrenta atrasos salariais, intensificados após a V.Tal (dona da Nio, antiga Oi Fibra) encerrar o contrato com a empresa. Há especulações sobre uma possível contratação pela TIM, enquanto os funcionários realizam greves, o que agrava a situação. A Justiça determinou um prazo de 60 dias para que Serede e Tahto apresentem um plano de recuperação detalhado.
No pedido de continuidade de suas operações, as duas empresas argumentam que, apesar dos desafios financeiros enfrentados pelo Grupo Oi, elas se mantêm operacionalmente viáveis e não dependem exclusivamente das atividades da controladora para garantir sua saúde financeira. Durante o processo de recuperação judicial, as empresas deverão apresentar mensalmente suas contas administrativas, com cópia para o administrador judicial, sob risco de destituição de seus administradores.
As empresas reportaram que o fluxo de caixa atual não é suficiente para cobrir as dívidas, que ultrapassam R$ 800 milhões, sendo a maior parte referente a dívidas trabalhistas. A juíza responsável pelo caso enfatizou que a sociedade controladora, o Grupo Oi, possui uma personalidade jurídica distinta de suas subsidiárias e que suas atividades são diferentes.
A magistrada também ressaltou que a decretação da Falência da Oi não deverá impactar o processo das subsidiárias, pois estas possuem autonomia financeira. A decisão judicial visa garantir que Serede e Tahto possam reestruturar suas finanças e continuar operando de forma independente, minimizando os efeitos da crise do Grupo Oi sobre suas atividades e funcionários.
Via InfoMoney