O Banco Central divulgou dados sobre as transações de pagamento no Brasil no primeiro semestre de 2025. Foram registradas 72,5 bilhões de operações, totalizando R$ 59,7 trilhões, com crescimento de mais de 14% em volume financeiro em relação a 2024.
O Pix consolidou-se como principal meio de pagamento, representando 50,9% das transações, com crescimento de 27,6%. Os cartões tiveram destaque, respondendo por 34,3% das transações, enquanto o boleto bancário também cresceu em volume financeiro.
O uso de pagamentos por aproximação avançou significativamente, e a queda no uso de cheques segue firme. O estudo reforça a evolução constante dos métodos digitais e o declínio dos tradicionais no mercado brasileiro.
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O Banco Central do Brasil divulgou um estudo detalhado sobre as Estatísticas de pagamentos no Brasil referentes ao primeiro semestre de 2025, revelando um panorama aquecido e em constante evolução. Os dados, que abrangem tanto pagamentos de varejo quanto transações com cartões, indicam um crescimento notável tanto no número de operações quanto no volume financeiro movimentado, sinalizando mudanças significativas nos hábitos de consumo dos brasileiros.
O estudo revela que foram registradas 72,5 bilhões de transações no primeiro semestre de 2025, impulsionando um montante de R$ 59,7 trilhões. Este resultado demonstra um aumento de 15,2% no número de transações e um crescimento de 14,5% no volume financeiro em comparação com o mesmo período de 2024. O levantamento está disponível no Portal Brasileiro de Dados Abertos.
O Pix se manteve como o meio de pagamento preferido pelos brasileiros, totalizando 36,9 bilhões de operações, o que corresponde a 50,9% do total de transações. O crescimento de 27,6% nas transações via Pix demonstra a consolidação desse sistema como o principal instrumento de pagamento no país. Do total de pagamentos liquidados no Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), 45% foram entre pessoas físicas e 42,1% entre consumidores e empresas.
Os cartões de crédito, débito e pré-pago representaram juntos 34,3% das operações, somando 24,9 bilhões de transações. A modalidade de crédito apresentou um crescimento de 9,7% em volume de operações e 14,2% em valores movimentados, representando 69,3% do total transacionado via cartões. Ao final de junho, foram contabilizados 243 milhões de cartões de crédito ativos, 159,3 milhões de débito e 74,3 milhões de pré-pagos.
Entre os métodos tradicionais, o boleto bancário registrou uma expansão, com um aumento de 4,6% no valor transacionado, respondendo por 8,1% do volume total. Em contrapartida, o uso de cheques continuou em declínio, com uma queda de 16,5% no volume financeiro, representando apenas 0,6% das operações. As Tarifas de Intercâmbio (TIC) médias permaneceram próximas aos limites máximos estabelecidos pelo Banco Central: 0,50% para débito, 0,70% para pré-pago e 1,68% para crédito.
O estudo também observou que a utilização de pagamentos por aproximação (contactless) teve um avanço significativo, representando 37,5% das transações de crédito, 47,2% das de débito e 63,2% das de pré-pago. As transações realizadas pela internet responderam por 21,9% das operações de crédito e aproximadamente 10% das de débito.
As operações de cartão de crédito parcelado mantiveram o padrão, com 87,5% das transações sendo realizadas à vista e 12,5% de forma parcelada. Em termos de valor, as compras à vista representaram 52,8% do total financeiro movimentado. Os saques em espécie continuaram a diminuir, com 1,2 bilhão de transações, uma redução de 12,7% em relação ao mesmo semestre de 2024. No entanto, o Pix Saque apresentou um crescimento expressivo de 36,2%, totalizando 7,7 milhões de operações no período.
Em resumo, as estatísticas de pagamentos no Brasil no primeiro semestre de 2025 revelam um cenário dinâmico, com o Pix consolidado como líder, o crescimento constante dos cartões e a inovação dos pagamentos contactless, enquanto os métodos tradicionais, como o cheque, continuam a perder espaço. Acompanhar essa evolução é fundamental para entender o futuro das transações financeiras no país.
Via TI Inside
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