Vencedor do Nobel e empresas se unem para criar supercomputador quântico viável

John M. Martinis e parceiros desenvolvem supercomputador quântico para produção em larga escala e uso prático.
11/11/2025 às 06:22 | Atualizado há 4 horas
               
Supercomputador quântico prático
Quantum Scaling Alliance quer produzir em massa como computadores e celulares. (Imagem/Reprodução: Redir)

John M. Martinis, ganhador do Prêmio Nobel de Física, lidera uma parceria com a HPE e empresas de chips para desenvolver um supercomputador quântico prático. O objetivo é criar um sistema que possa ser produzido em escala.

A colaboração busca superar desafios técnicos e de engenharia para transformar a computação quântica em tecnologia acessível. A união da experiência científica de Martinis com a capacidade industrial das empresas promete reduzir custos e ampliar o uso dessa inovação.

O avanço poderá revolucionar diversas áreas, como saúde, finanças e inteligência artificial, ao resolver problemas complexos além do alcance dos computadores tradicionais. Essa parceria marca um passo importante para a computação quântica no Brasil e no mundo.
“`html

John M. Martinis, laureado com o Prêmio Nobel de Física por suas inovações na computação quântica, uniu-se à HPE e a diversas empresas de chips. O objetivo? Desenvolver um supercomputador quântico prático e adequado para produção em larga escala. Essa colaboração visa transformar a computação quântica, tornando-a mais acessível e aplicável em diversos setores.

A parceria estratégica liderada por Martinis busca superar os desafios técnicos e de engenharia que historicamente impediram a criação de um supercomputador quântico prático. A ideia é combinar a expertise de Martinis em física quântica com a capacidade de produção e inovação da HPE e de outras empresas especializadas em chips. O resultado esperado é um sistema que possa ser fabricado em massa, reduzindo custos e ampliando o acesso a essa tecnologia.

O desenvolvimento de um supercomputador quântico prático representa um avanço significativo para a área da computação. Os computadores quânticos têm o potencial de resolver problemas complexos que estão além da capacidade dos computadores clássicos. As aplicações incluem desde a descoberta de novos medicamentos e materiais até a otimização de algoritmos de inteligência artificial e a quebra de sistemas de criptografia.

A colaboração entre o vencedor do Nobel e as empresas de tecnologia visa não apenas a criação de um protótipo funcional, mas também a otimização dos processos de fabricação. Isso é essencial para garantir que o supercomputador quântico prático possa ser produzido em escala, atendendo à crescente demanda por poder computacional avançado em diversas indústrias.

Martinis, com sua vasta experiência teórica e prática, fornecerá a base científica necessária para o projeto. A HPE, por sua vez, contribuirá com sua expertise em hardware e software para integrar os componentes quânticos em um sistema robusto e confiável. As empresas de chips parceiras serão responsáveis pelo desenvolvimento e fabricação dos componentes quânticos, garantindo a qualidade e o desempenho do supercomputador quântico prático.

Essa iniciativa representa um marco importante na busca por computadores quânticos que possam ser utilizados em aplicações práticas. Ao unir a pesquisa de ponta com a capacidade de produção industrial, Martinis, HPE e seus parceiros estão pavimentando o caminho para uma nova era da computação.

O impacto potencial de um supercomputador quântico prático é vasto e abrangente. Empresas e instituições de pesquisa poderão utilizar essa tecnologia para resolver problemas complexos em áreas como saúde, finanças, energia e logística. Além disso, a disponibilidade de computadores quânticos em escala poderá impulsionar a inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções.

Ainda há muitos desafios a serem superados no desenvolvimento de um supercomputador quântico prático. No entanto, a colaboração entre Martinis, HPE e as empresas de chips representa um passo importante na direção certa. Com o conhecimento científico e a capacidade de produção combinados, essa parceria tem o potencial de transformar a computação quântica e abrir novas fronteiras para a ciência e a tecnologia.

Via Folha de São Paulo

“`

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.