O Instituto de Tecnologia e Liderança (Inteli) celebra a formatura da sua primeira turma, marcada para 2025, representando um avanço significativo na educação tecnológica nacional. Fundado em 2019, o Inteli adapta métodos internacionais para desenvolver líderes e inovadores comprometidos com o desenvolvimento social do país.
A metodologia do Inteli é prática e integrada, permitindo que os alunos enfrentem desafios reais em colaboração com o mercado e empresas. Resultado disso é que 96% dos alunos estão empregados ou empreendendo, e as startups formadas já atraíram investimentos relevantes.
Roberto Sallouti destaca que o sucesso do projeto está na autonomia futura, com ex-alunos apoiando financeiramente a instituição. O objetivo é consolidar o Inteli como um polo de inovação e liderança, ampliando seu alcance e influência no cenário brasileiro.
O Instituto de Tecnologia e Liderança (Inteli) celebra em 2025 a formatura da sua primeira turma, um marco na educação tecnológica brasileira. A iniciativa, com foco no aprendizado prático e na integração de áreas, busca **formar os arquitetos** da inovação e lideranças com impacto social. Fundado em 2019, o Inteli se inspira em modelos como o MIT e a Olin College, adaptando sua metodologia ao contexto brasileiro.
O Inteli aposta em uma abordagem *hands-on*, onde os alunos aprendem resolvendo desafios reais em parceria com empresas e organizações. Os resultados são notáveis: 96% dos 138 formandos já estão empregados, empreendendo ou atuando em pesquisa acadêmica. Startups criadas por estudantes do Inteli já atraíram investimentos de fundos como Stamina Ventures, Latitud e Caravela.
Roberto Sallouti, em entrevista à Forbes Brasil, compartilhou suas reflexões sobre o impacto do modelo educacional do Inteli. Ele enfatizou o papel da instituição na formação de uma nova geração de líderes tecnológicos, que sejam comprometidos com a inovação e o desenvolvimento social do país.
Para Sallouti, a primeira turma do Inteli representa a concretização de um sonho. Ele e André Esteves idealizaram um projeto que se materializa ao ver os alunos se formando e trilhando seus caminhos. Atrair, educar e acompanhar a conclusão do ciclo é o momento em que o projeto ganha vida, segundo o empresário.
Sallouti também mencionou que o sucesso pleno do Inteli será alcançado quando a dependência de doadores externos não for mais necessária. O objetivo é que, no futuro, os ex-alunos assumam o papel de sustentação do projeto, especialmente o programa de bolsas. Assim, a missão do Inteli será cumprida quando a própria comunidade formada pela instituição garantir sua continuidade.
A cultura de retribuição já está presente entre os alunos, muitos manifestando o desejo de ter seus nomes no painel de doadores. Um deles expressou essa vontade de forma clara: “Quando você sobe na vida, tem a obrigação de mandar o elevador para baixo”, demonstrando que o propósito do Inteli foi internalizado pelos estudantes.
A metodologia do Inteli se destaca pela combinação de tecnologia e negócios, uma escolha estratégica para atender às demandas do mercado. Sallouti explica que o mercado busca profissionais completos, com hard skills e soft skills. Os alunos aprendem tecnologia, negócios e liderança desde cedo, preparando-se para enfrentar desafios reais, especialmente na era da inteligência artificial.
O Inteli está avaliando a expansão do currículo para incluir outras engenharias integradas com tecnologia, além de ampliar o programa de bolsas e os cursos executivos. O objetivo é consolidar o Inteli como um polo permanente de inovação, liderança e transformação no cenário brasileiro.
A conexão com o mercado e o ecossistema de inovação tem sido excelente, impulsionada pela inserção do Inteli no IPT Open, em parceria com a USP. Essa colaboração fortalece o ecossistema, atraindo empresas e iniciativas, como o interesse do Google em construir seu prédio de engenharia na região.
Via Forbes Brasil
