Os índices sustentáveis e ETFs ligados a práticas ESG têm superado o Ibovespa no desempenho até novembro, com valorizações acima de 34%. Essa tendência reflete o interesse crescente por investimentos que unem retorno financeiro e responsabilidade ambiental e social.
No Brasil, indicadores como o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e o Índice de Carbono Eficiente (ICO2) tiveram performances superiores, influenciados pela menor exposição a setores como petróleo e pela valorização de empresas comprometidas com ESG.
Além da diferença no desempenho financeiro, essa movimentação indica que investidores valorizam cada vez mais práticas sustentáveis, impulsionadas por políticas públicas e eventos como a COP30, que consolidam a importância da agenda ESG no mercado nacional.
Olá! Descubra como os Índices sustentáveis e ETFs estão superando o Ibovespa, oferecendo retornos atraentes para investidores conscientes. Em um cenário global com crescente foco em sustentabilidade, entenda como a bolsa de valores brasileira demonstra que investir em ESG pode ser sinônimo de rentabilidade.
A busca por investimentos alinhados com práticas sustentáveis tem se intensificado. No Brasil, essa tendência se reflete no desempenho superior de indicadores como o Índice de Sustentabilidade (ISE) e o Índice de Carbono Eficiente (ICO2) em relação ao Ibovespa. Até novembro, o ISE e o ICO2 apresentaram valorizações de 34,58% e 37,97%, respectivamente, enquanto o Ibovespa registrou 29,25%.
Esse desempenho positivo pode ser atribuído a diversos fatores. Marcella Ungaretti, head de Research da XP, destaca a menor exposição ao setor de petróleo, que teve um desempenho mais fraco devido à queda nos preços e à valorização do real. Além disso, empresas bem posicionadas na agenda ESG, como TIM, Rede D’or e Motiva, impulsionaram os índices de sustentabilidade.
A crescente atenção dos investidores às práticas ESG também contribui para esse cenário. A integração de critérios ambientais, sociais e de governança na seleção de ativos ganha força, impulsionada por políticas públicas e metas de descarbonização.
Os Índices sustentáveis e ETFs refletem essa mudança na forma como investidores e consumidores avaliam o valor de uma empresa. Apesar da influência de fatores macroeconômicos no curto prazo, empresas com fortes práticas ESG estão bem posicionadas para aproveitar as oportunidades que surgem dessa agenda.
A COP30, realizada no Brasil, reforça o interesse por empresas alinhadas com a agenda ESG. O evento acelera compromissos de descarbonização, estimula o mercado de carbono e impulsiona políticas públicas que beneficiam essas companhias. Investir em empresas com práticas ESG vai além da preocupação ambiental, pois essas empresas tendem a ser mais resilientes e preparadas para o futuro.
Para aproveitar o desempenho dos papéis mais sustentáveis, os investidores podem optar por carteiras recomendadas, fundos de ações ESG ou ETFs. Na B3, há diversas opções de ETFs que oferecem exposição ao investimento sustentável.
Entre eles, destacam-se o iShare Índice de Carbono Eficiente (ECOO11), o IT Now ISE Sustentabilidade Empresarial (ISUS11), o ETF Safra ETF Mulheres na Liderança ESG (ELAS11), o BTG Pactual ESG S&P/B3 (ESGB11) e o IT Now IGTC (GOVE11).
O ano tem sido promissor para os fundos ESG e seus ETFs. Eventos como a COP30 trazem à tona a importância do investimento responsável, que considera não apenas as variáveis financeiras, mas também os aspectos ambientais, sociais e de governança das empresas.
Tucci, da Itaú Asset, compara a evolução do ESG à da governança corporativa, que já atingiu sua maturidade. A crescente preocupação com as questões climáticas e sociais impulsiona a adoção de práticas mais sustentáveis pelas empresas e investidores.
O interesse por questões ESG deve fazer parte da busca do investidor por diversificação, indo além do tradicional Índice Bovespa. A conscientização sobre o poder do consumidor e do investidor impulsiona a demanda por empresas com práticas responsáveis e alinhadas com a agenda de sustentabilidade.
Via InfoMoney