A produção mundial de vinho em 2025 teve um leve aumento de 3%, mas permaneceu 7% abaixo da média dos últimos cinco anos. A Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) destacou que eventos climáticos extremos influenciaram negativamente a safra global.
Regiões no Hemisfério Norte e Sul enfrentaram ondas de calor, secas e geadas inesperadas, afetando qualidade e quantidade das uvas. A Europa teve quedas significativas, como na França e Espanha, enquanto a Itália apresentou aumento de 8% na produção.
No hemisfério Sul, produtores como África do Sul, Austrália, Nova Zelândia e Brasil ajudaram a recuperar a produção em 7%. Contudo, o cenário continua desafiador, e a OIV deve atualizar suas previsões devido a impactos no comércio e consumo global.
A produção global de vinho em 2025 apresentou um leve aumento, mas manteve-se abaixo da média pelo terceiro ano consecutivo, impactada por condições climáticas extremas que afetaram os vinhedos mundialmente. A Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) estima que a produção atingiu 232 milhões de hectolitros, um crescimento de 3% em relação a 2024, porém ainda 7% inferior à média dos últimos cinco anos.
As variações climáticas têm sido um fator determinante na produção global de vinho. Regiões vinícolas em ambos os hemisférios enfrentaram desafios como ondas de calor, secas prolongadas, chuvas torrenciais e geadas inesperadas, prejudicando as safras e a qualidade das uvas.
Na Europa, a França registrou sua safra mais baixa desde 1957, enquanto a produção na Espanha atingiu o nível mais baixo em 30 anos. A Itália, por outro lado, se destacou com um aumento de 8% na produção, impulsionada por condições climáticas favoráveis, recuperando sua posição como maior produtor mundial.
Nos Estados Unidos, o quarto maior produtor de vinho, a expectativa é de uma produção de 21,7 milhões de hectolitros, um aumento de 3% em relação a 2024, mas ainda abaixo dos picos históricos e 9% inferior à média dos últimos cinco anos.
A produção global de vinho no Hemisfério Sul apresentou uma recuperação de 7% após três anos de declínio. África do Sul, Austrália, Nova Zelândia e Brasil lideraram essa retomada, compensando as quedas observadas no Chile, embora a produção ainda permaneça 5% abaixo da média.
O cenário de produção global de vinho limitada deve contribuir para a estabilização dos estoques, equilibrando a oferta e a demanda em um contexto de mercados maduros com crescimento lento, queda no consumo na China e incertezas no comércio global. A OIV deve divulgar novas atualizações de suas estimativas ainda este ano.
Via Forbes Brasil
