A SoftBank vendeu sua participação em ações da Nvidia, avaliada em cerca de US$ 5,8 bilhões, para financiar um investimento de US$ 30 bilhões na OpenAI. Essa movimentação demonstra a estratégia da SoftBank de focar em inteligência artificial, mesmo com impactos no mercado.
A venda provocou uma queda de 2% nas ações da Nvidia e faz parte de uma reestruturação mais ampla, que inclui a venda de ações da T-Mobile. Essas decisões refletem o interesse da SoftBank em diversificar e priorizar áreas promissoras.
Embora a venda tenha gerado dúvidas sobre arrependimentos futuros, a SoftBank já havia vendido parte da Nvidia em 2019 e segue apostando no crescimento da OpenAI. O mercado de IA está em expansão e a empresa busca consolidar sua posição no segmento.
A SoftBank tomou uma decisão estratégica ao vender sua participação na Ações da Nvidia, um montante avaliado em cerca de US$ 5,8 bilhões. O objetivo? Financiar um investimento massivo de US$ 30 bilhões na OpenAI, conforme anunciado em seu relatório de resultados. Essa manobra financeira ilustra a dinâmica interconexão entre as grandes empresas de tecnologia e seus investimentos.
A venda das Ações da Nvidia impactou o mercado, provocando uma queda de 2% no valor das ações da fabricante de chips. Essa não foi a única medida da SoftBank para reestruturar seu portfólio; o grupo também se desfez de 40 milhões de ações da T-Mobile, arrecadando US$ 9,17 bilhões.
Essa não é a primeira vez que a SoftBank se desfaz de sua participação na fabricante de chips. Em 2019, a empresa já havia vendido uma fatia de US$ 4 bilhões na Nvidia. O CEO do grupo, Masayoshi Son, expressou arrependimento por essa decisão anterior, estimando que o investimento poderia ter rendido mais de US$ 150 bilhões.
A OpenAI, impulsionada por investimentos como o da SoftBank, tem se destacado no cenário da inteligência artificial. Uma das áreas de maior destaque é o atendimento ao cliente, com empresas como a Sierra desenvolvendo agentes de IA para otimizar tarefas como cancelamentos e devoluções. A Sierra, avaliada em US$ 10 bilhões, espera ultrapassar US$ 100 milhões em receita anual até 2026.
A OpenAI tem explorado diversas aplicações de IA, incluindo o aplicativo Sora, que permite a criação de vídeos engraçados. No entanto, essa empreitada tem um custo elevado, com estimativas de que a empresa gaste US$ 15 milhões por dia para manter o Sora. A OpenAI enfrenta desafios financeiros, acumulando prejuízos significativos e custos de computação crescentes.
O mercado de IA está aquecido, com uma intensa disputa por talentos. Yann LeCun, cientista-chefe de IA da Meta, planeja iniciar seu próprio projeto, enquanto o CEO Mark Zuckerberg oferece altos salários para atrair pesquisadores de ponta.
Sam Altman, CEO da OpenAI, tem firmado acordos bilionários com grandes empresas de tecnologia, comprometendo-se a investir US$ 1,4 trilhão em data centers. A OpenAI pode precisar de um crescimento significativo em sua receita para cumprir esses compromissos, mas Altman demonstra confiança na capacidade da empresa de prosperar.
Apesar dos avanços da IA, nem sempre o que parece inteligência artificial é totalmente automatizado. A Fireflies AI, uma ferramenta de anotações com IA, iniciou suas operações com anotações manuais realizadas pelos fundadores, antes de automatizar o serviço.
Via Forbes Brasil